As vendas no varejo dos Estados Unidos (EUA) caíram 0,4% em março ante fevereiro, para o valor sazonalmente ajustado de 418,28 bilhões de dólares, segundo informou nesta sexta-feira o Departamento do Comércio. Economistas consultados pela Dow Jones previam uma queda menor, de 0,1%. Na comparação anual, as vendas subiram 2,8% em março. O dado de vendas de fevereiro foi revisado para ganho de 1%, ante 1,1% estimado anteriormente.

Excluindo o setor automotivo, as vendas no varejo também recuaram 0,4% em março, após avançarem 1% em fevereiro. As vendas das varejistas são um importante componente dos gastos com consumo, que respondem por mais de dois terços da demanda na economia norte-americana.

O resultado de março foi principalmente influenciado pelas vendas em postos de combustíveis, que caíram 2,2%. Excluindo automóveis, gasolina e materiais de construção, as vendas recuaram 0,2% em março. Por outro lado, as vendas de restaurantes, varejo online e lojas de móveis subiram em março.

Confiança em baixa – A confiança do consumidor nos EUA caiu para uma mínima de 9 meses em abril, com os norte-americanos pessimistas com a saúde a longo prazo da economia, mostrou pesquisa da Thomson Reuters com a Universidade de Michigan nesta sexta-feira.

A leitura preliminar do índice geral de confiança do consumidor caiu para 72,3 pontos em abril, nível visto pela última vez em julho de 2012, e abaixo das previsões de economistas de 78,5. O índice registrou 78,6 pontos no mês passado. A medida que aponta a confiança nas condições econômicas atuais caiu de 90,7 para 84,8 pontos neste mês, enquanto a avaliação das expectativas futuras do consumidor atingiu despencou de 70,8 para 64,2 pontos.

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O Departamento do Comércio dos EUA informou também nesta sexta-feira que os estoques empresariais aumentaram apenas 0,1% em fevereiro, ganho mais fraco desde junho de 2012. Economistas esperavam alta de 0,4% dos estoques, que são um componente importante das mudanças do Produto Interno Bruto (PIB). Os estoques no varejo, excluindo automóveis, subiram 0,4%.

Além disso, os preços ao produtor norte-americano, que mede a inflação na ‘porta’ da fábrica, sem o acréscimo de impostos e fretes, registraram a maior queda em dez meses em março, de 0,6%, influenciado pelo recuo dos custos da gasolina, de acordo com o Departamento do Trabalho do país. Economistas consultados pela Reuters esperavam que esses preços caíssem apenas 0,2%.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)