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Dólar recua 3,5% no dia, mas sobe 7,54% no semestre

Por Da Redação
29 jun 2012, 18h04

Por Cristina Canas

São Paulo – O semestre chegou ao fim com uma surpresa positiva da União Europeia. Antes mesmo do encerramento a reunião de cúpula, que começou na quinta e se estendeu até o final da manhã desta sexta-feira, os líderes da região anunciaram várias medidas pelas quais o mercado esperava ansioso, mas já tinha perdido as esperanças de ver se tornar realidade. O euro pulou da casa de US$ 1,24 para quase US$ 1,27 na máxima do dia e a cotação do dólar ante o real despencou.

Internamente, a queda do dólar contou com dois outros fatores de peso: mais um leilão de swap cambial – que equivale à venda de dólares no mercado futuro – e a remoção da regra que impedia os exportadores de fazer operações de pré-pagamento com instituições financeiras e empresas que não fossem os importadores de seus produtos. Somente nesta sexta-feira, o Banco Central injetou no mercado US$ 2,99 bilhões. Somados aos outros dois leilões de contratos de swap, feitos quarta e quinta-feira, são cerca de US$ 9 bilhões, sendo US$ 3 bilhões de rolagem e US$ 6 bilhões de dinheiro novo no mercado.

O resultado foi uma queda de 3,50% no dólar à vista de balcão, o que resultou em perda de 0,35% no mês de junho. Ainda assim, o dólar terminou o semestre com alta acumulada de 7,54%, saindo de R$ 1,869 no fechamento de 2011 (dia 29 de dezembro, último dia útil do ano), para R$ 2,010 no final desta sessão. Em 12 meses, o dólar à vista acumula alta de 28,11%. A taxa oficial do banco central (Ptax), usada nos contratos formais e nos balanços, acabou o semestre em R$ 2,0213, com perda de 3,31% no dia e recuo de 0,05% em junho. No acumulado do semestre, a Ptax tem valorização de 7,76% e, em 12 meses, de 7,76%.

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Os contratos de dólar julho, que serão liquidados na segunda-feira pela Ptax desta sexta, cotavam o dólar a R$ 2,021 (-2,70%) faltando pouco mais de meia hora para o final do pregão. O dólar agosto valia R$ 2,025, com desvalorização de 3,23%.

Lá fora, além da desvalorização ante o euro, o dólar perdeu espaço para outras moedas de risco, principalmente aquelas atreladas às commodities, como é o caso do real. Entre as principais medidas europeias que alimentaram o apetite por risco está a criação de um órgão supervisor comum para os bancos, com o envolvimento do Banco Central Europeu (BCE), que vai permitir que o fundo de resgate permanente (ESM) recapitalize as instituições financeiras, sem passar pelos governos. Também foi confirmado que o resgate aos bancos espanhóis será feito pelo mecanismo de socorro atual (EFSF), ao mesmo tempo em que deixou de existir a prioridade de recebimento para os países credores, em detrimento dos investidores privados, no caso de um calote.

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