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BC forma comissão de inquérito para investigar BVA

Instituição financeira está sob intervenção desde 2012 e a comissão terá 120 dias para conclusão dos trabalhos a partir da data de instalação

Por Da Redação
4 abr 2013, 18h49

O Banco Central (BC) comunicou nesta quinta-feira a formação de uma comissão para avaliar a situação do Banco BVA, que está sob intervenção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) desde 19 de outubro de 2012. A comissão terá 120 dias para concluir os trabalhos a partir da data de instalação. A comissão é composta por Alexandre Leite do Nascimento, na função de presidente, Sérgio Maurício Simantob e Paulo Eduardo Checchia de Toledo, como relatores, e Aldomar Guimarães dos Santos, como secretário. Todos são servidores do BC.

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Diferentemente de outros bancos que quebraram no país nos últimos anos (PanAmericano e Cruzeiro do Sul, por exemplo), no BVA, até agora, não foram encontradas fraudes. O passivo a descoberto é fruto, principalmente, de garantias de créditos concedidos pelo banco.

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O BVA tinha como característica emprestar para empresas de médio porte e deixar a maior parte do débito para ser liquidada no final do contrato. Como contrapartida, exigia garantias, como imóveis. Entre os ativos do banco constam pouco mais de 300 milhões de reais em imóveis executados por inadimplência. O problema é que, em muitos casos, a documentação do imóvel está incompleta. A legislação obriga o BC a fazer provisões para todos esses empréstimos com garantias duvidosas. Por isso, a conta do passivo total está perto de 1,5 bilhão de reais.

Interesse – No dia 18 de fevereiro, o interventor do BC, Eduardo Bianchini, encaminhou para Brasília um relatório em que descreveu as condições do BVA. Junto com esse trabalho, foi enviado também um levantamento elaborado pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers, que apontou um passivo a descoberto de pouco mais de 1,5 bilhão de reais na instituição. Essa auditoria foi contratada pelo FGC para que os números do BVA pudessem ser apresentados a eventuais interessados em comprar o banco.

No início de março o proprietário do Grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, anunciou sua vontade de comprar o banco BVA. O empresário fez uma proposta ao FGC para adquirir o banco com um desconto de 65% sobre 1,3 bilhão de reais que o FGC aportou na instituição financeira. Ainda não é possível afirmar que o banco se livrou da liquidação pelo BC, mas a probabilidade de salvamento aumentou.

(com Estadão Conteúdo)

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