Rede D’Or cresce 254% no primeiro trimestre após IPO

Desde a estreia na bolsa, papéis acumulam alta de 18%; expansão de leitos ajudou ganhos de R$ 402 milhões da empresa que é referência em aquisições

Por Luisa Purchio Atualizado em 18 Maio 2021, 01h23 - Publicado em 17 Maio 2021, 15h04

Apenas 15 minutos depois da abertura do pregão, Ibovespa já saltava 2,75% — Após IPO realizado em dezembro de 2020, os papeis da Rede D'Or se valorizaram 18% (Reinaldo Canato/VEJA)

A Rede D’Or São Luiz estreou na bolsa brasileira na esteira das empresas que abriram seus papéis para surfar na alta liquidez disponível no mercado em 2020. Ao entrar na B3, em dezembro do ano passado, a empresa surpreendeu, realizando o maior IPO desde 2013, com ações vendidas a 62,40 reais, 7,73% acima da sua precificação. Nesta segunda-feira, 17, a empresa mais uma vez chamou a atenção do mercado na sua primeira divulgação de resultados como companhia aberta.

No primeiro trimestre de 2021, o lucro líquido foi de 402 milhões de reais, um crescimento de 254,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. “A Rede D’Or registrou indicadores operacionais muito fortes no primeiro trimestre, mesmo em meio à segunda onda da pandemia no Brasil”, diz Vitor Pini, analista de saúde e educação da XP.

De acordo com a companhia, o recorde se deve principalmente ao aumento de 21% dos leitos – a empresa é referência na área de fusões e aquisições e já realizou mais de quarenta operações desde 2007. O tíquete médio e a taxa de ocupação mais alta também contribuíram com o resultado positivo, bem como a área de oncologia.

Desde o IPO, a empresa acumula alta de 18,1%. Por volta das 14h45, os papéis da empresa subiam 1%, a 74,70 reais.