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Pulseiras e adesivos substituem cartão de crédito na hora do pagamento

Bancos consideram que novas tecnologias são um complemento, mas não substituirão os meios tradicionais de pagamentos

Por Gilmara Santos
Atualizado em 10 abr 2018, 15h37 - Publicado em 9 abr 2018, 08h30

Novas formas de pagamento estão dividindo espaço com os tradicionais cartões de crédito e débito. Hoje é possível pagar compras em estabelecimentos comerciais apenas aproximando a maquininha de cartão do celular, pulseira ou adesivo. Os principais bancos já oferecem essas opções aos seus clientes, mas não consideram que haverá uma substituição do plástico pelas novas tecnologias. “A solução do pagamento de contas por aproximação é uma tendência, mas não significa que haverá uma substituição do uso do cartão por esse novo meio de pagamento. É um complemento”, considera o diretor de Cartões do Santander, Rodrigo Cury.

Adesivo Santander (Santander/Divulgação)

O Santander lançou no fim de 2017 o pagamento com pulseira e adesivo, que permitem a transação sem o uso físico do cartão. Para operações de até 50 reais, o cliente não precisa digitar sua senha. Para adquirir a pulseira os clientes têm que desembolsar 50 reais, já o adesivo tem custo de 30 reais. Clientes do banco podem ainda fazer seus pagamentos por meio do Samsung Pay, plataforma de pagamento da Samsung.

No Banco do Brasil, o uso da pulseira é possível desde junho do ano passado. Na instituição pública, o custo do dispositivo é de 40  reais e foram comercializadas nesses dez meses cerca de 20 mil unidades. “Hoje temos 400 mil clientes com carteiras digitais ativas e que podem fazer os seus pagamentos com o celular”, diz o diretor de meios de pagamento do BB, Rogério Panca. Android Pay e App Ourocard são as outras opções disponíveis aos clientes da instituição.

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Os clientes do Bradesco precisam baixar aplicativos de pagamento no celular. Por enquanto, é possível realizar o pagamento pelos sistemas Google Pay e Samsung Pay. Depois de efetuado o cadastro, é possível efetuar o pagamento aproximando o celular da maquininha. “Ainda é uma novidade o pagamento por aproximação, mas percebemos que há uma grande demanda por esse serviço”, considera o diretor da Bradesco Cartões, Cesário Nakamura.

Durante as Olimpíadas o banco chegou a testar o uso de pulseiras, mas recuou ao perceber que os clientes não estavam dispostos a desembolsar cerca de 50 reais pelo equipamento. “Fizemos o teste e decidimos priorizar outros meios de pagamento.”

Clientes da Caixa também não contam com pulseiras ou adesivos de pagamento. Para efetuar pagamentos por aproximação é preciso usar os sistemas Samsung Pay e Android Pay. Essas soluções estão disponíveis para os clientes Mastercard e Visa

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O Itaú, por sua vez, fechou uma parceria com a Apple para permitir que seus clientes realizem pagamentos pela aproximação do celular por meio da plataforma Apple Pay.

A estimativa é que cerca de 75% das máquinas de cartão do país estejam habilitadas para receber o pagamento por aproximação. O uso do celular não tem custo adicional para os clientes em nenhuma das instituições financeiras consultadas. Basta fazer o cadastramento do aparelho para sair usando. No caso da pulseira, há um custo pelo equipamento. Elas não dependem de bateria e são à prova d’água.

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Para os executivos dos bancos, dificilmente as novas tecnologias vão substituir os antigos meios de pagamento. “Atualmente, cerca de 30% de todas as transações são por meio de pagamento eletrônico e anualmente há o saque de cerca de 1 trilhão de reais. Temos muito o que avançar”, finaliza Panca, do BB.

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