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O cargo que coloca o PT e o agronegócio em rota de colisão

Agronegócio não abre mão de indicar secretário de política agrícola; PT dá sinais de que também quer o posto

Por Pedro Gil 13 Maio 2023, 08h00

A Frente Parlamentar do Agronegócio fez chegar ao Planalto que não abre mão da indicação do futuro secretário de Política Agrícola. A preferência é por alguém ligado ao agronegócio do Mato Grosso. O posto é ocupado interinamente pelo secretário-adjunto e funcionário de carreira Wilson Vaz.

O cargo seria do ex-deputado Neri Geller, mas sua nomeação está travada desde o início de janeiro. Ainda assim, ele circula pelo Ministério da Agricultura e participa de reuniões, como revelou o Radar Econômico.

Apesar da pressão, dados os últimos movimentos do Planalto, o cargo deve ficar mesmo para o PT. A Secretaria de Política Agrícola (SPA) possui ligações umbilicais com a vice-presidência de agronegócio do Banco do Brasil. A SPA é responsável por desenhar a política agrícola do país, em especial, o Plano Safra, e a execução é feita pelo Banco do Brasil, por meio da vice-presidência de agronegócio.

Tarciana Medeiros, presidente do banco, queria que o cargo fosse ocupado por João Pinto Rabelo Júnior, que já o ocupou durante o governo de Michel Temer. O PT barrou justamente por isso. Quem ficou com a cadeira é Luiz Gustavo Braz Lage, funcionário de carreira do BB e diretor da Cooperforte (Cooperativa de Crédito Mútuo) desde 2021. Ele é graduado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas pela PUC Minas e possui MBA Executivo em Finanças pelo Ibmec e MBA em Negócios Internacionais pela USP.

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Para além do currículo, ele seria indicado de João Vaccari Neto, que voltou a ter prestígio no PT, como revelou a VEJA. Recentemente, ele teria apadrinhado o novo presidente da Previ, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

Em recente entrevista ao jornal Valor Econômico, a presidente Tarciana Medeiros destacou que “alguns direcionamentos no mercado de agro” demandavam uma análise criteriosa do novo indicado. A ex-senadora Kátia Abreu chegou a ser cotada para o cargo, mas foi barrada por empecilhos na Lei das Estatais.

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