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Poupança tem maior captação líquida para novembro desde 2013

As cadernetas tiveram saldo positivo de R$ 3,9 bilhões no último mês, após resultado negativo em outubro

Por Estadão Conteúdo
6 dez 2017, 16h55

Impulsionada pelo pagamento da primeira parcela do 13º salário, a caderneta de poupança fechou o mês de novembro com captação líquida de 3,9 bilhões de reais. O valor reflete o montante depositado nas cadernetas no período além do total que foi sacado. Com o resultado, a poupança voltou a apresentar resultado positivo, após um saldo negativo de 2,0 bilhões de reais em outubro.

 

O resultado para a poupança foi o melhor para meses de novembro desde 2013, quando houve depósitos líquidos de 6,3 bilhões de reais. No mesmo mês do ano passado, os depósitos líquidos somaram 1,9 bilhão de reais.

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Os últimos dias úteis de novembro, quando geralmente o volume de depósitos sobe em função do pagamento de salários, receberam ainda o reforço do pagamento da primeira parcela do 13º. Apenas no dia 30, 6,2 bilhões  de reais foram depositados na poupança. Juntos, os dias 28, 29 e 30 foram responsáveis por 7,5 bilhões de reais em depósitos, já descontados os saques.

Em 2015 e 2016, a crise econômica havia acirrado os saques na poupança, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na caderneta para fazer frente às despesas. Em 2017, o fenômeno voltou a ocorrer entre janeiro e  abril. De maio a setembro, no entanto, houve captação líquida positiva. Depois, em outubro, os saques novamente superaram os depósitos.

Saldo

De acordo com o BC, o total de aplicações na poupança em novembro foi de 175,8 bilhões de reais, enquanto os saques somaram 171,9 bilhões de reais. O estoque do investimento na poupança está em 702,3 bilhões de reais, já considerando os rendimentos de 3,1 bilhões de reais de novembro.

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No acumulado de 2017 até novembro, a poupança registra saques líquidos de R$ 2,2 bilhões de reais. Em todo o ano passado, em meio à crise, 40,702 bilhões de reais líquidos saíram da poupança.

Rendimento

Além da influência da crise econômica, a poupança vinha perdendo espaço, nos últimos anos, para outros investimentos, considerados mais atrativos. A remuneração da poupança era formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) – esse cálculo vale para quando a Selic (a taxa básica de juros) está acima de 8,5% ao ano.

Como a Selic está atualmente em 7,50% ao ano, a remuneração da caderneta é formada pela TR mais 70% da Selic. Na noite de hoje, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia o novo patamar da Selic, sendo que a expectativa é de que a taxa caia a 7,00% ao ano. Na prática, isso significa que a remuneração da poupança também vai diminuir.

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