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População brasileira deve parar de crescer em 2047, diz IBGE

Instituto estima que total de brasileiros chegue a 228,3 milhões em 2060

Por Da redação
Atualizado em 25 jul 2018, 15h46 - Publicado em 25 jul 2018, 10h34

A população brasileira vai continuar trajetória de crescimento até 2047, quando chegará a 233,2 milhões de pessoas. A partir daí, a previsão é de queda gradual, alcançando 228,3 milhões em 2060, mesmo patamar de 2034. Os números foram publicados nesta quarta 25 na Projeção de População, estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com estimativas demográficas para os próximos 42 anos.

Em doze estados, a população começará a decair antes do ano de 2048. São eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

O IBGE atribui o fato ao saldo migratório negativo dessas regiões. Já oito estados não apresentarão queda populacional até 2060, ano em que termina a projeção. São eles: Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Roraima. Estas, explica o IBGE, têm taxas de fecundidade mais elevadas ou recebem muitos cidadãos de outros estados.

Migração internacional

A projeção considerou que entradas e saídas de migrantes no território nacional se compensam, com saldo próximo de zero, com uma exceção: os venezuelanos.

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Segundo o IBGE, de 2018 a 2022, a estimativa é que tenham migrado para o Estado de Roraima 58.200 venezuelanos, totalizando 79.000 oriundos da Venezuela desde 2015, quando o Brasil começou a receber fluxos do país.

Envelhecimento da população

Hoje, a idade média do brasileiro é 32,6 anos. Pelas estimativas do IBGE, a marca dos 40 anos será ultrapassada já em 2037 e, em 2060, chegará a 45,6. Nesta data, um quarto dos brasileiros terá mais de 65 anos. Em 2010, a proporção era de 7,3% e hoje está em 9,2%.

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Já em 2039, haverá mais idosos que crianças no país. Hoje, 21,3% dos brasileiros têm menos de 14 anos. Em 2060, a fatia vai cair para 14,7%.

O primeiro estado a viver esse quadro será o Rio Grande do Sul, que hoje tem a maior idade média (35,9). Em 2029, o número de crianças gaúchas será menor que o de idosos. Quatro anos depois, Rio de Janeiro e Minas Gerais também experimentarão a inversão. Os estados de Amazonas e Roraima terão mais crianças que idosos até o fim da projeção, em 2060.

A faixa de pessoas em idade de trabalhar, ou seja, com idade entre 15 e 64 anos, que hoje representa 69,4% da população, vai recuar para 59,8% em 2060.

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