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PANORAMA2-Bolsas esboçam recuperação, ainda de olho na Europa

Por Da Redação
24 abr 2012, 14h50

SÃO PAULO, 24 Abr (Reuters) – As bolsas internacionais ensaiam uma leve recuperação nesta terça-feira, após terem registrado fortes quedas na véspera provocadas pela tensão política na Europa e por indicadores econômicos negativos. No entanto, a persistência das preocupações com as dívidas dos países da zona do euro limitava a alta dos mercados.

No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) -considerado uma prévia da inflação oficial-, teve aceleração maior do que a esperada em abril, mas não chegou a exercer grande influência sobre o mercado local.

No cenário corporativo, os destaques eram o resultado do Itaú Unibanco e a precificação da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do BTG Pactual.

Na Europa, as bolsas europeias fecharam em alta, com o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, avançando 1,09 por cento, aos 1.032 pontos.

O indicador foi puxado por saltos em alguns dos papéis que registraram as maiores baixas na sessão anterior, como os do setor bancário.

As bolsas norte-americanas também seguiam em alta, com a maior delas obtida pelo índice Dow Jones, sob estímulo de resultados corporativos e de dados do mercado imobiliário nos Estados Unidos.

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As vendas de novas moradias para uma única família no país caíram 7,1 por cento, para uma taxa anual ajustada de 328 mil unidades. No entanto, o número de unidades veio acima do esperado, já que economistas consultados pela Reuters tinham previsto vendas de 320 mil em março.

Os preços de moradias no país subiram ainda 0,3 por cento em fevereiro, na comparação com janeiro.

Já dados sobre a confiança do consumidor nos EUA, por sua vez, vieram um pouco piores do que o esperado, recuando para 69,2 em abril, ante o dado revisado para baixo de 69,5 em março. Economistas esperavam leitura de 69,7, de acordo com pesquisa da Reuters.

Mas apesar dos balanços e de alguns indicadores positivos, o cenário ainda inspira cautela na Europa. Na Espanha, por exemplo, os custos de empréstimos de curto prazo do país quase dobraram -na comparação com um mês atrás -, em leilões realizados nesta terça-feira.

Com as bolsas em alta e uma leve melhora no humor, o dólar enfraqueceu. Ante uma cesta de divisas, a moeda tinha, às 14h37 (Brasília), queda de 0,29 por cento.

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No mercado doméstico, a divisa norte-americana também tinha queda ante o real, seguindo o exterior e sem leilões de compra de dólares no mercado à vista até o momento. Na véspera, o Banco Central não interveio no mercado.

Os juros futuros, por sua vez, seguiam em queda, operando à espera da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que tem divulgação prevista para esta quinta-feira e poderá dar mais indicações sobre os próximos passos do BC.

Essa expectativa, de acordo com operadores, pesou mais do que o IPCA-15, que subiu 0,43 por cento em abril, ante alta de 0,25 por cento em março. Pesquisa realizada pela Reuters apontou que o indicador subiria 0,37 por cento em abril.

O BC ainda divulgou que o déficit em conta corrente somou 3,32 bilhões em março, refletindo queda nas remessas de lucros e dividendos de multinacionais instaladas no país e o melhor desempenho da balança comercial, ao mesmo tempo em que o Banco Central indicou que o país deve receber mais Investimento Estrangeiro Direto (IED) neste ano.

No início da tarde, foram divulgados também dados da arrecadação federal referentes a março, e que foi de 82,367 bilhões de reais em impostos e contribuições.

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Veja como estavam os principais mercados financeiros às 14h46 desta terça-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,8767 real, em queda de 0,31 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subia 0,07 por cento, para 61.581 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,58 bilhões de reais.

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ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,15 por cento, a 31.443 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2014 estava em 8,850 por cento ao ano, ante 8,950 por cento no ajuste anterior.

EURO

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A moeda comum europeia era cotada a 1,3200 dólar, ante 1,3154 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,313 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,031 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 4 pontos, para 184 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 6 pontos, a 332 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 0,67 por cento, a 13.013 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,34 por cento, a 1.371 pontos, e o Nasdaq perdia 0,36 por cento, aos 2.959 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 0,22 dólar, ou 0,21 por cento, a 103,33 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,957 por cento, frente a 1,94 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código ).(Reportagem de Danielle Fonseca; Edição de Frederico Rosas)

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