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Otimismo com pesquisas leva dólar a R$ 3,68, menor valor desde maio

Analistas de câmbio preveem que moeda pode ficar em 3,60 reais antes do 2º turno, mas que novas quedas dependem do noticiário do futuro governo

Por Redação
Atualizado em 17 out 2018, 18h10 - Publicado em 17 out 2018, 18h08

O mercado continua otimista com a possibilidade de o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, sair vencedor das urnas. As últimas pesquisas de intenção de voto mantém o candidato bem à frente de Fernando Haddad (PT), seu adversário no segundo turno. Essa expectativa fez a moeda americana cair 1,02%, para 3,6822 reais – é o menor valor desde 25 de maio, quando o dólar ficou em 3,6683 reais. Em três sessões, o dólar acumula uma perda de 2,56%. No mês, a redução chega a 10%.

Para o diretor de câmbio da FB Capital, Fernando Bergallo, a tendência é que a moeda chegue a um valor perto de 3,60 reais antes do segundo turno. “A confiança na política econômica de Paulo Guedes é até mais forte do que a candidatura de Jair Bolsonaro no mercado financeiro”, diz.

Para estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, o dólar já está no piso entre 3,65 e 3,70 reais. “Não vejo fundamento hoje para o câmbio ficar entre 3,60 reais e 3,55 reais”, emendou Fernanda ao acrescentar que uma queda adicional depende de novidades positivas do novo governo.

Para o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior, a moeda pode ir para os 3,50 reais “se ficar clara a aprovação de reformas”.

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O mercado externo trouxe influência de alta para o dólar, mas ela não se sustentou. A moeda americana subia ante a cesta de moedas e também ante algumas divisas de países emergentes, como o peso chileno, embora tivesse mostrado mais força ante elas mais cedo. Os investidores aguardavam a ata do último encontro de política monetária do Federal Reserve, mas ela não chegou a influenciar o mercado por aqui.

O documento mostrou que todos os membros votantes da instituição apoiaram o aumento da taxa de juros no mês passado e que também concordaram que os custos de empréstimos devem subir mais.

Foi a terceira alta deste ano e a demonstração de unanimidade no encontro de 25 e 26 de setembro pode impulsionar as expectativas de que o comitê de definição dos juros do banco central vai aumentar os juros novamente em dezembro.

(Com Reuters)

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