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Os sinais de desaceleração da inflação nos Estados Unidos

Índice ficou 0,5% abaixo do mês anterior, em linha com estimativas do mercado, e não devem alterar o discurso de Powell no simpósio de Jackson Hole

Por Luisa Purchio Atualizado em 26 ago 2022, 18h12 - Publicado em 26 ago 2022, 10h57

Em meio à espera de sinais sobre a condução do juros americanos no discurso que Jerome Powell, presidente do Fed, fará nesta manhã no simpósio de Jackson Hole, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos mostrou que a inflação americana continua em tendência de arrefecimento em resposta à política contracionista do Banco Central americano. Dados divulgados nesta sexta-feira, 26, mostraram que a inflação em julho no acumulado do ano ficou em 6,3%, exatamente 0,5% abaixo do índice do mês passado, de 6,8%. Os dados vieram em linha com a expectativa do mercado.

Já o PCE Core, que calcula a variação de preços sem considerar alimentos e combustível, variou 4,6% no mesmo período, 0,2% abaixo do índice anterior e apenas 0,1% abaixo da estimativa dos analistas da Bloomberg. De acordo com Thomás Gibertoni, analista de investimentos da Portofino Multi Family Office, os dados não devem alterar o discurso de Powell. “O discurso deve vir em conformidade com a última ata do Fed, que sinalizou uma preocupação com a inflação gerada pelo índice de desemprego no país. Por enquanto a expectativa é de aumentar 0,50 ou 0,75 ponto na próxima reunião.”

Inflação no Brasil

Em comparação com a inflação brasileira, a americana é menos agressiva. Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, ficou em 10,07% no acumulado dos últimos 12 meses, queda de 0,82% em relação ao acumulado do mês anterior. Ainda assim, o Brasil sofre mais com a pressão de preços no exterior. O impacto de qualquer movimento do dólar é muito mais prejudicial à economia americana que a brasileira. Nos Estados Unidos, a valorização do dólar aumenta o poder de compra do americano, enquanto prejudica o do brasileiro.

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