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O novo recado de Galípolo a Lula e Haddad sobre as contas públicas

Tom do comunicado envia uma mensagem ao governo, principal culpado pela política monetária contracionista

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 dez 2025, 09h20 • Atualizado em 11 dez 2025, 09h58
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    O Banco Central manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano e o tom do comunicado enviou um recado direto ao governo: enquanto as expectativas de inflação seguirem acima da meta e a política fiscal continuar pressionando o cenário, não há espaço para cortar a Selic.

    No comunicado da decisão unânime, o Copom afirmou que a política monetária precisará permanecer “significativamente contracionista por período bastante prolongado”, citando explicitamente o impacto da política fiscal sobre a inflação, a confiança e os ativos financeiros.

    Para Rafael Costa, fundador da Cash Wise Investimentos, a trava para a queda dos juros é fiscal, não monetária. “O Copom tomou decisão técnica, alinhada com as expectativas do mercado, mas é fato que essa taxa é péssima para o país e isso não é culpa do mercado e não é culpa do comitê. A culpa é do governo, perdulário, que não faz o dever de casa, que gasta mais do que arrecada, que só sabe colocar mais imposto na população e nos empresários e dessa forma impede que a gente tenha queda de juros relevante que impulsionaria a economia”, disse.

    O BC destacou que as expectativas apuradas no Boletim Focus, de 4,4% para 2025 e de4,2% para 2026, continuam desancoradas, e que o balanço de riscos está mais elevado que o normal. Mesmo com algum alívio recente nos índices, a inflação segue acima da meta, em um ambiente de atividade resiliente e mercado de trabalho aquecido. A autoridade monetária também mencionou o efeito das novas tarifas dos EUA sobre o Brasil, reforçando que o cenário externo adiciona incerteza e exige cautela.

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    A estratégia, segundo o comitê, é manter os juros no nível atual por um período longo para garantir a convergência da inflação. O BC voltou a dizer que não hesitará em ajustar a política monetária se a dinâmica de preços piorar.

     

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