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Número de vagas nos EUA cresce para 8 milhões em agosto

Um mercado de trabalho que permanece robusto pode forçar o banco central a ser mais cauteloso com o afrouxamento monetário

Por Luana Zanobia Atualizado em 1 out 2024, 12h24 - Publicado em 1 out 2024, 12h22

 O número de vagas de emprego nos setores não-agrícolas aumentou de 7,673 milhões em julho para 8,04 milhões em agosto, segundo o relatório Jolts, divulgado nesta terça-feira, 1, pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, superando as expectativas do mercado, que projetavam 7,725 milhões de vagas. Esse aumento é acompanhado por uma leve queda nas contratações e demissões, sugerindo que, apesar do aperto monetário recente, o mercado de trabalho americano ainda demonstra resiliência.

Embora o número de vagas de emprego tenha aumentado, o relatório Jolts também mostrou uma leve diminuição nas contratações, de 5,4 milhões em julho para 5,3 milhões em agosto, e uma queda nas demissões, que passaram de 5,3 milhões para 5 milhões no mesmo período. Esses indicadores são importantes para o Fed ao considerar o ritmo de futuros cortes de juros. Um mercado de trabalho que permanece robusto pode forçar o banco central a ser mais cauteloso com o afrouxamento monetário, a fim de evitar um retorno das pressões inflacionárias.

Esses dados são especialmente relevantes para o Fed, que, após meses de aumentos agressivos nas taxas de juros, iniciou recentemente um ciclo de afrouxamento monetário, reduzindo a taxa básica em 0,5 ponto percentual. O principal objetivo da política de aperto era controlar a inflação, que nos últimos meses começou a dar sinais de desaceleração.

O Fed tem acompanhado de perto o comportamento do mercado de trabalho, pois ele serve como um dos principais indicadores sobre a saúde da economia. A robustez no número de vagas de emprego geralmente sinaliza que a demanda por trabalhadores continua alta, o que pode resultar em pressões inflacionárias, principalmente no setor de serviços, onde o custo da mão de obra tem grande impacto nos preços. No entanto, uma desaceleração no ritmo de contratações ou um aumento nas demissões poderia indicar que os juros mais altos estão começando a ter um efeito significativo sobre a economia.

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O ciclo de afrouxamento monetário iniciado pelo Fed visa evitar que a economia desacelere demais, já que um aperto prolongado poderia levar a uma recessão e a um enfraquecimento acentuado do mercado de trabalho. O grande temor do Fed é que os juros tenham sido elevados a um ponto em que comecem a comprometer não apenas o crescimento econômico, mas também o emprego.

Além do Jolts, outros dados importantes sobre o mercado de trabalho serão divulgados nos próximos dias, como o relatório de empregos (payroll), que traz uma visão mais ampla sobre a criação de vagas e o crescimento dos salários. Esse conjunto de informações será crucial para determinar o rumo da política monetária do Fed nas próximas reuniões.

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