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Mercado financeiro projeta inflação mais baixa e dólar abaixo de R$ 5

Boletim Focus, do Banco Central, prevê IPCA a 3,87%, dentro do teto da meta para 2024, e a moeda americana cotada a R$ 4,95

Por Larissa Quintino Atualizado em 15 jan 2024, 17h06 - Publicado em 15 jan 2024, 09h08

Analistas consultados pelo Banco Central reduziram a projeção para a inflação em 2024. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 15, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 3,87%, ligeiramente abaixo dos 3,90% projetados na semana passada. A estimativa segue acima do centro da meta de 3%, mas dentro do teto, que vai até 4,5% neste ano.

A revisão ocorre após a divulgação dos dados da inflação de 2023, que pela primeira vez desde 2020 ficou dentro do teto da meta. Segundo os dados divulgados pelo IBGE na última quinta-feira, a inflação fechou o ano em 4,62%. A redução do preço dos alimentos, a valorização do real e os efeitos da política monetária restritiva praticada pelo Banco Central foram os pontos-chave para que o país evitasse um novo estouro do índice de preços.

O mercado financeiro também revisou para baixo a projeção para o dólar neste ano. De acordo com o relatório do BC, os analistas estimam que a moeda americana valha 4,95 reais ao fim de 2024. Na sexta-feira passada, a moeda encerrou a negociação cotada a 4,86 reais, uma queda de 0,8% na semana.

Para os juros, os analistas consultados pelo BC mantiveram a projeção da Selic, a taxa básica de juros, em 9% ao final de 2024, indicando expectativa na redução dos juros ao longo do ano. No próximo dia 30, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne e deve dar sequência à redução dos juros, com um corte de mais meio ponto percentual, conforme sinalizado na ata da reunião de dezembro.

Para o PIB, o Focus mantém a projeção da semana passada. Os analistas estimam crescimento de 1,59%, ritmo mais lento que os cerca de 3% estimados em 2023, mas com um olhar um pouco mais otimista que no começo do ano passado, conforme mostra reportagem de VEJA desta semana.

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