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Mercado de capitais americano mantém otimismo após montanha russa de 2020

Investidores apostam em recuperação da economia e dão sinais de que "alta de tudo" seguirá em 2021

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 4 jan 2021, 11h30 - Publicado em 3 jan 2021, 14h56

A pandemia que derrubou mercados em todo mundo e abalou fortemente o crescimento de praticamente todos os países dá sinais de que não assusta mais os investidores americanos. Os operadores de Wall Street fecharam 2020 apostando fortemente em quase todo tipo de papel – de bitcoins a mercados emergentes. Na semana passada, o S&P 500, índice amplo do mercado de ações dos EUA, bateu seu 33º recorde do ano, dando sinais de uma confiança crescente na recuperação da economia em 2021.

O fenômeno, batizado de “rali de tudo”, surpreende pela velocidade da escalada. Depois de um colapso no início do ano,  o índice bateu 35% de crescimento, algo que aconteceu apenas três vezes nas últimas cinco décadas, de acordo com a Dow Jones Market Data. No total, o S&P 500 encerrou o ano com alta de 68% em relação às mínimas de março. Mas o índice também oscilou negativamente há cerca de um mês, caracterizando 2020 como um dos anos mais loucos da história do mercado financeiro.

Alguns indicadores indicam que a tendência de alta pode se manter no início de 2021: os rendimentos dos títulos do governo, que caem à medida que os preços sobem, permanecem perto de seus mínimos históricos e os preços do petróleo bruto nos EUA chegaram perto de 50 dólares o barril, depois de afundar abaixo de zero, pela primeira vez, em abril.

A reviravolta dos mercados vem animada pela expectativa da vacina contra Covid 19 e na percepção de que os governos centrais farão o possível para impulsionar uma recuperação rápida da economia de seus países. As estrelas da bolsa seguem sendo as empresas de tecnologia, que tiveram ganhos significativos durante a epidemia. Muitos investidores, porém, buscam maior lucratividade em ações de empresas economicamente sensíveis, commodities e ações de mercados emergentes, todas as quais permanecem abaixo de seus picos.

“Estamos realmente encorajando nossos clientes a olharem além da turbulência prevista no primeiro semestre de 2021”, disse Meghan Shue, chefe de estratégia de investimento da Wilmington Trust, ao The Wall Street Journal.

Alguns analistas, no entanto, veem potenciais reduções de velocidade no horizonte, principalmente um aumento recente de casos de coronavírus. “As expectativas sobre certos segmentos estão exageradas”, disse Lee Baker, presidente da Apex Financial Services em Atlanta, à publicação americana.

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