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Jack Ma deixará a presidência do Alibaba dentro de um ano

Fundador do gigante do comércio eletrônio deve se dedicar a atividades no setor de educação e a obras filantrópicas após a aposentadoria

Por AFP Atualizado em 10 set 2018, 09h16 - Publicado em 10 set 2018, 08h42

Depois de 48 horas de hesitação, o Alibaba anunciou nesta segunda-feira (10) que o bilionário chinês Jack Ma, que completa 54 anos hoje, deixará a presidência do conselho de administração da empresa em 10 de setembro de 2019.

A data coincidirá com o 20º aniversário da fundação do grupo.

“Nenhuma empresa pode depender completamente de seus fundadores. Ninguém pode exercer eternamente as responsabilidades de presidente e de diretor geral”, afirmou o empresário em uma carta enviada aos clientes, funcionários e acionistas.

Em uma entrevista ao jornal The New York Times na sexta-feira (7), Ma anunciou a intenção de se dedicar a atividades no setor de educação e a obras filantrópicas, mas não havia informado a data da aposentadoria.

“Ainda tenho muitos sonhos a perseguir. Quem me conhece sabe que não gosto de ficar parado”, afirmou em um comunicado.

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Jack Ma, ex-professor de inglês que se tornou um empresário, é, de acordo com a agência Bloomberg, a 19ª pessoa mais rica do mundo, com 40 bilhões de dólares. De acordo com a cotação de sexta-feira, o Alibaba vale 420,8 bilhões de dólares.

Dentro de um ano, a presidência passará ao atual diretor geral, Daniel Zhang, informou o grupo.

Ma deixou o cargo de diretor geral do Alibaba em 2013, mas continua sendo uma figura central na empresa.

O comunicado do grupo destaca que Ma deseja garantir uma “transição tranquila” antes de ceder o cargo a Zhang. O fundador da empresa permanecerá no conselho de administração até 2020.

Alibaba tem 85.000 funcionários e um volume de negócios de 40 bilhões de dólares por ano. Suas plataformas de comércio on-line Taobao e Tmall controlam 60% do mercado chinês.

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O gigante da tecnologia também está presente nos setores de tecnologia de dados na nuvem, no cinema e nas finanças.

Alibaba, que também controla o serviço de pagamentos Alipay, contribuiu para transformar a maneira como os chineses fazem suas compras e pagam por elas.

A imprensa chinesa recorda com frequência a infância complicada e os primeiros passos modestos de Ma, que deixou a área da educação para criar o Alibaba em 1999 em seu apartamento de Hangzhou (leste) após um empréstimo de 60.000 dólares de vários amigos.

Depois que investidores americanos rejeitaram suas ideias na ocasião, Jack Ma conseguiu sua revanche em 2014, quando obteve em Wall Street a maior entrada na Bolsa da história, com a captação de 25 bilhões de dólares.

Alibaba aposta agora na inteligência artificial, para dirigir melhor a publicidade e resistir à grande concorrências dos rivais chineses.

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