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Investidores reagem à desistência de Joe Biden

Os futuros dos principais índices americanos avançam nesta manhã, numa indicação de que a incerteza maior era mesmo Joe Biden e não o resultado da campanha

Por Tássia Kastner
22 jul 2024, 10h13

O presidente americano Joe Biden cedeu a pressão insistente e anunciou que não vai disputar a reeleição. Ainda que esperada, a virada de chave coloca mais uma camada na incerteza sobre a corrida eleitoral na maior economia do mundo.

A capacidade de Biden, de 81 anos, comandar os EUA por mais um mandato foi amplamente explorada por Trump e virou alvo dos próprios Democratas após uma sequência de atos falhos, incluindo desempenho desastroso no primeiro debate da campanha.

Agora, a vice Kamala Harris deve liderar a campanha, ainda que o partido ainda deva optar por receber indicações de outros candidatos. A reação imediata dos Democratas foi de elevar as doações ao partido.

No mercado financeiro, os futuros dos principais índices americanos avançam, numa espécie de indicação de que a incerteza maior era com Biden do que com o resultado da campanha. Trump aparece à frente nas pesquisas.

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Na Europa, as bolsas também avançam. Durante a madrugada, a China anunciou a redução das taxas de juros do país, medida para estimular a economia após desempenho do PIB abaixo do esperado e a manutenção da instabilidade no setor de construção civil. Quando a China estimula a economia, os demais países do globo tendem a se beneficiar com aumento de demanda e exportações.

Isso numa semana que será marcada pela divulgação de balanços de big techs nos EUA e também pela publicação do PCE, a inflação usada pelo Fed para decidir o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos.

Enquanto acompanha a eleição americana, o investidor da Faria Lima ainda precisa manter um olho em Brasília. Nesta segunda, o Tesouro anuncia o relatório de receitas e despesas do primeiro semestre, e devo mostrar quanto a mais o governo gastou na primeira metade do ano – e o tamanho do contingenciamento de despesas necessário para cumprir a meta fiscal. Na semana passada, o ministro Fernando Haddad anunciou o bloqueio de R$ 15 bilhões. Há quem aposte em congelamento de R$ 30 bi para fazer a conta fechar. Esta reportagem de Veja explica porque essa equação é tão complicada.

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Ainda assim, o Ibovespa parece preparado para acompanhar o otimismo no mercado financeiro global, isso se ele seguir a tendência do EWZ na bolsa americana.

AGENDA DO DIA

Balanços
Antes da abertura: Verizon
Após o fechamento: Carrefour
8h25: BC divulga relatório Focus
10h: CNI publica Sondagem da Indústria da Construção
15h30: Relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do governo
16h: Haddad se reúne com Galípolo e Octavini (Susep)
16h: Montes (Orçamento), Ceron (Tesouro) e Barreirinhas (Receita) comentam relatório bimestral sobre receitas e despesas

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