Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ibovespa sobe 0,89% com otimismo pós aprovação sobre leilão do pré-sal

Bolsa reagiu bem mesmo com a notícia de que assinatura de acordo entre EUA e China possa demorar; Dólar caiu 0,27% e fechou o dia vendido a R$ 4,15

Por Da Redação Atualizado em 16 out 2019, 18h02 - Publicado em 16 out 2019, 18h01

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, avançou com o mercado doméstico descolando da cautela global em relação à guerra comercial entre EUA e China. Nesta quarta-feira, 16, o mercado repercutiu a aprovação da divisão dos recursos do leilão do pré-sal pelo Senado. A bolsa subiu 0,89%, a 105.420,91 pontos. Já o dólar comercial fechou em queda após cinco sessões consecutivas de baixa. Em um dia de oscilações, a moeda terminou o pregão vendida a 4,15 reais, queda de 0,27%.

A aprovação da divisão dos recursos da cessão onerosa na véspera pelo Senado foi vista com bons olhos pelos investidores, já que a questão era considerada fundamental por parlamentares para a votação do segundo turno da reforma da Previdência, agendado para semana que vem. Com isso, o índice brasileiro.

Com isso, mesmo o freio nas negociações do presidente Donald Trump nas negociações com a China não foi suficiente para baixar o índice. O presidente dos EUA afirmou nesta quarta que não deve assinar um acordo comercial com a China até se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, em fórum no Chile.

Dólar

O dólar oscilou muito durante a sessão. Segundo Roberto Campos, gestor sênior de câmbio da Absolute Investimentos, a moeda continua com viés de alta. Ele explica que o real tem demonstrado desempenho pior que o de outras moedas nas últimas semanas conforme o mercado vê frustrada a esperança de diminuição de saídas de recursos do mercado local.

Dados do fluxo cambial divulgados pelo Banco Central nesta quarta confirmaram que o país voltou a registrar saída líquida de moeda estrangeira na semana passada. O déficit foi de 3,186 bilhões de dólares entre 7 e 11 de outubro, na nona semana consecutiva de fluxo negativo. Nesse período, o país perdeu, em termos líquidos, 17,788 bilhões de dólares.

Um dos temas mais comentados no mercado para justificar as saídas de recursos é a dinâmica de pré-pagamento de dívida por empresas brasileiras a credores no exterior.

Continua após a publicidade

A queda da Selic a sucessivas mínimas recordes reduziu o custo de captação de recursos no mercado local. Com isso, muitas empresas com dívidas em moeda estrangeira decidiram antecipar pagamentos dessas obrigações para se financiarem em reais. Esse movimento gera fluxo cambial negativo, o que exerce pressão de alta para o dólar.

A antecipação de pagamento de dívida pelas empresas é reconhecida pelo Banco Central, e no fim de setembro o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, disse que grande parte do movimento de pré-pagamento de dívida corporativa já havia sido feito. Porém, o fluxo segue negativo, e o dólar continua pressionado.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.