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Ibovespa fecha em queda de 2% após 4 dias de altas

Analista explica que movimento foi de correção após sequência de altas e declaração de membro do Fed desfavorável a corte excessivo da taxa de juros nos EUA

Por da Redação
Atualizado em 25 jun 2019, 18h50 - Publicado em 25 jun 2019, 17h51

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em queda de -1,9%, aos 100.092 pontos, nesta terça-feira, 25, após uma sequência quatro dias de alta. O volume financeiro negociado somou R$ 13,5 bilhões. Já o dólar fechou em alta de 0,7%, aos 3,85 reais para venda.

“Como o mercado vem de uma sequência de altas, fica mais suscetível a ter movimentos de queda. As notícias não representam claramente o movimento da bolsa hoje. Uma queda de 2%, desse jeito enfático, parece que foi um dia de más notícias, mas parece mais um movimento de correção”, afirma o analista Thiago Salomão, da Rico Investimentos.

No cenário interno, após divulgação de ata da reunião do Copom, que indicou que o PIB deve ficar próximo da estabilidade no segundo trimestre, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou a percepção de interrupção do processo de recuperação da economia, mas afirmou que o cenário da autoridade monetária é de retomada adiante de forma gradual.

“A bolsa veio de um movimento muito forte de alta, ontem fechou estável, mas os quatro dias anteriores foram de 4.400 pontos de alta, isso dá 4,5% de alta em quatro dias. Um movimento muito forte de alta. E o mercado de ações é comprador e vendedor. O comprador vai ficar menos à vontade de ir às compras e quem comprou fica também mais disposto a vender. Num dia com notícias não tão boas, esse movimento de realização acaba sendo até natural’, explica Salomão.

O grande destaque no noticiário externo, segundo o analista, foram as falas dos membros do Federal Reserv. Um deles, James Bullard, afirmou que não é favor de um corte de 50 pontos base na taxa de juros em julho. “O mercado lá fora está precificando que há uma chance de corte de juros. São 17 membros no comitê do Banco Central americano [Fed], mas ele é uma voz influente e isso pode colaborar para esse movimento de queda. Até porque boa parte da alta que tivemos nos mercados foi por conta dessa aposta de que os juros devem cair nos EUA e consequentemente no resto do mundo”, diz Salomão.

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