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Governo vê vacinação e reformas como base para crescimento em 2021

Em semana que nova rodada do auxílio emergencial deve ganhar sinal verde no Congresso, Ministério da Economia ressalta importância de ajuste fiscal este ano

Por Larissa Quintino Atualizado em 3 mar 2021, 12h52 - Publicado em 3 mar 2021, 11h45

Como a expectativa chegou a ser de uma retração maior que 9%, o anúncio do PIB em queda 4,1% em 2020 é olhado com bons olhos pela equipe econômica do governo Bolsonaro, que considerou o desempenho brasileiro “moderado” comparado com o PIB de outros países.

Ressaltando que o resultado é fruto das políticas de combate aos efeitos da pandemia, o Ministério da Economia ressalta que, devido ao cenário incerto de 2021, tanto a expansão da vacinação quanto a continuidade de reformas estruturais são fundamentais para “elevação da confiança e maior vigor da atividade ao longo do ano”.

Em nota publicada nesta quarta-feira, a Secretaria de Política Econômica aproveita o resultado concreto dos efeitos da pandemia para bater na tecla de ajuste fiscal e condiciona a previsão de avanço de 3,2% no PIB em 2021 a isso, enquanto cita que a vacinação da população é fundamental para a volta do setor de serviços, que representa 70% do PIB.

“A agenda de reformas consolidando o lado fiscal, melhorando os marcos fiscais, aumentando a produtividade e combatendo a má alocação de recursos mostra-se como estratégia fundamental para a manutenção do crescimento da economia em taxas superiores às observadas nos últimos anos”, afirma o documento.

Nesta quarta-feira, o Senado Federal deve votar a PEC Emergencial. A medida, prevê gatilhos em momentos de crise e abre espaço para uma nova rodada do auxílio emergencial. Vista como contrapartida fundamental para o pagamento do benefício, há preocupação de que a agenda de reformas — que pouco caminhou desde a aprovação da Previdência em 2019 — fique em segundo plano.

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Para reforçar o argumento, a Secretaria pontua que os desafios da crise sanitária continuam em 2021 e que é preciso fortalecer as bases do país.

“Ademais, existe um amplo rol de medidas referentes à melhoria da segurança jurídica, correção da má alocação de recursos, aumento da produtividade e consolidação fiscal em debate no Congresso Nacional. Todas essas medidas em conjunto permitirão um aumento gradativo da confiança na economia brasileira e serão determinantes na agenda econômica de 2021”, diz o documento que não cita a PEC Emergencial entre as medidas. Enquanto isso, reformas e ajuste fiscal foram citados mais de sete vezes em um documento de quatro páginas.

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