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G7 tenta coordenar resposta para acalmar mercados

Por Da Redação
7 ago 2011, 11h19

O grupo dos países mais ricos do mundo, o G7, está sob pressão neste domingo para tentar coordenar uma resposta à crise da dívida na zona do euro e ao rebaixamento da nota da dívida dos Estados Unidos. Eles buscam evitar um novo colapso da Bolsas mundiais na segunda-feira.

Como primeiro indicador da situação nos mercados depois do choque provocado pela redução da nota americana, a Bolsa de Tel Aviv, uma das poucas que funciona domingo, caiu mais de 6%. No sábado, a primeira Bolsa a operar após a divulgação da notícia, a de Riad, a mais importante dos países árabes, caiu 5,46%.

A agência Standard & Poor’s (S&P) retirou na sexta-feira da maior potência mundial a prestigiosa nota “AAA”, característica dos emissores de títulos mais confiáveis. A sanção, a primeira desde a criação da agência em 1941, foi devida aos “riscos políticos” relacionados à enorme dívida pública americana, que supera 14,5 trilhões de dólares. O Tesouro dos Estados Unidos questionou a decisão e colocou em dúvida a “integridade” da agência. Segundo o governo, a S&P cometeu um “erro de dois trilhões de dólares” nas projeções do déficit orçamentário até 2021.

“Os mercados já esperavam”, afirmou neste domingo o economista chefe para a Europa da S&P, Jean-Michel Six, para quem a preocupação dos mercados “tem muito mais relação com a recuperação, com a força da recuperação econômica, do que com uma ou outra nota concreta”. Mas vários analistas temem um desabamento do mercado na segunda-feira.

Impactos – “O fato da Standard & Poor’s ter finalmente apertado o gatilho fará com que os mercados financeiros desabem na abertura na segunda-feira”, afirmou Paul Dale, analista da Capital Economics, que tem sede nos Estados Unidos. O rebaixamento da nota torna ainda mais urgente uma resposta coordenada das autoridades europeias e americanas, incapazes até o momento de conter a espiral de queda das Bolsas mundiais.

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Os ministros da Economia do G7 – Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Canadá, Itália e Grã-Bretanha – realizaram uma teleconferência durante a noite de sábado, cercada de sigilo. Outra teleconferência acontece com as participações dos ministros das Finanças e dos diretores dos bancos centrais dos países do G7 antes da abertura dos mercados asiáticos na segunda-feira para tentar dissipar os temores surgidos com a crise da dívida. As autoridades do G7 devem publicar uma declaração comum após a reunião. O objetivo é frear o pânico que atingiu os mercados de ações nos últimos dias.

G20 – O G20 também realizou, na manhã deste domingo, uma conferência telefônica de urgência sobre a crise da dívida na Europa e o rebaixamento da nota dos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo vice-ministro sul-coreano das Finanças, Choi Jong-Ku, que se recusou a revelar detalhes da conversa.

O conselho de ministros do Banco Central Europeu (BCE) também se reunirá de forma extraordinária na tarde deste domingo para analisar a crise da dívida e o rebaixamento da nota da dívida americana.

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