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FMI eleva estimativa de crescimento do Brasil para 1,9%

Segundo o FMI, a recuperação econômica mais firme do Brasil colabora para fortalecer o desempenho da América Latina

Por Estadão Conteúdo
22 jan 2018, 18h06

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou as projeções de crescimento do Brasil entre 2017 e 2019, como destaca a atualização periódica do documento Perspectiva Econômica Mundial em janeiro, divulgado nesta segunda-feira, 22. Segundo o FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve ter subido 1,1% no ano passado, 0,4 ponto porcentual acima do 0,7% informado pelo relatório em outubro. Para este ano, a projeção também avançou 0,4 ponto porcentual, passando de 1,5% para 1,9%. Para 2019, a estimativa passou de 2% para 2,1%.

As atualizações de previsões macroeconômicas comunicadas pelo FMI tratam especialmente do produto interno bruto de países.

Num contexto de retomada do nível de atividade e da demanda agregada, após o Brasil ter passado por uma das piores recessões de todos os tempos, o Fundo estima que o PIB atingiu uma alta de 2,5% no quarto trimestre de 2017 em relação aos mesmos três meses de 2016, em termos anualizados. Na mesma base de comparação, o FMI prevê que o crescimento deverá atingir 2,2% no último trimestre de 2018 e 2% entre outubro e dezembro de 2019.

O Fundo aponta que a “recuperação econômica mais firme” do Brasil colabora para fortalecer o desempenho da América Latina, especialmente para 2019. Segundo o FMI, a região deve crescer 1,9% neste ano, como projetado em outubro, e deve registrar uma expansão de 2,6% no próximo ano, acima dos 2,4% estimados anteriormente pela instituição multilateral.

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Esta perspectiva mais favorável para a América Latina está relacionada com “demanda mais forte dos EUA”, o que favorece diretamente o México, preços mais favoráveis de commodities e condições financeiras positivas para alguns países da região exportadores destes produtos com cotações internacionais.

Por outro lado, o FMI ressalta que o Brasil, Colômbia, México e Itália estão sujeitos a “incertezas políticas” com eleições de novos governos no curto prazo e que podem impor “riscos à adoção de reformas.” 

Crescimento global

A continuidade da recuperação mundial e a adoção de uma reforma tributária nos EUA, que deve estimular investimentos de empresas no país, foram os dois principais fatores que levaram o FMI a aumentar as projeções para o crescimento global em 2018 e 2019 realizadas em outubro pelo relatório Perspectiva Econômica Mundial.

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Na atualização, divulgada nesta segunda, o FMI passou a estimar que a expansão global neste ano passou de 3,7% para 3,9% e também subiu de 3,7% para 3,9% em 2019. Em relação a 2017, a manutenção da força do nível de atividade internacional fez com que o Fundo elevasse a previsão de alta do crescimento do planeta de 3,6% para 3,7%.

“Cerca de 120 países, que respondem por três quartos do PIB mundial, registraram um elevação do crescimento em termos anuais em 2017, a mais ampla expansão global sincronizada desde 2010”, aponta o FMI. No ano passado, um destaque foi a expansão pouco acima do esperado da Europa e Ásia e o bom desempenho registrado por economias avançadas, entre elas os EUA, e países emergentes.

Segundo o Fundo Monetário Internacional, a força da retomada da economia mundial deve continuar em 2018 e 2019, sobretudo com perspectivas mais favoráveis para as economias avançadas. De acordo com o FMI, as previsões de expansão para os países desenvolvidos subiram de 2,0% para 2,3% para este ano e de 1,8% para 2,2% em 2019. “Estas previsões refletem as expectativas de que as condições financeiras globais favoráveis e forte sentimento (de consumidores e empresas) ajudarão a manter a recente aceleração na demanda, especialmente em investimentos com um notável impacto no crescimento de economias que são grandes exportadoras.”

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