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Fiat prevê queda momentânea das vendas com fim do IPI

Durante período de incentivo fiscal, crescimento do setor automobilístico foi de mais de 20%; fim da desoneração do IPI teria efeito passageiro

Por Da Redação
14 ago 2012, 16h33

O presidente da Fiat Brasil, Cledorvino Belini, afirmou nesta terça-feira que o fim da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo, previsto para o final de agosto, trará queda momentânea nas vendas de veículos no país. “Receber o benefício tem incentivado as vendas e, caso não haja renovação, deve haver uma queda momentânea nas vendas”, afirmou.

Há duas semanas do fim da redução do imposto, o setor segue sem sinalização do governo sobre a manutenção ou não da medida. O executivo disse que a desoneração contribuiu para elevar as vendas diárias de 12 mil para 16 mil veículos. “Isso é muito bom”, avaliou. Segundo o empresário, o crescimento no período foi de mais de 20%. “Foi uma medida muito positiva, aqueceu a economia, aumentamos o número de trabalhadores na indústria e no setor de autopeças. Foi altamente positivo”.

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Belini destacou que, apesar da redução do IPI, o governo conseguiu arrecadar mais com o PIS/Cofins, ICMS e IPVA. “Na somatória dos impostos, (a conta) fechou praticamente a zero”, disse.

O setor, segundo o empresário, ainda tem “um potencial enorme” de crescimento já que, no Brasil, a média é de um carro para 6,5 habitantes, enquanto a relação na Europa é de um carro para 1,5 habitante e nos Estados Unidos, um para 1,2. “São Paulo está lotado, mas o resto do país pode crescer muito”, afirmou.

Segundo Belini, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não tem negociado com o governo a prorrogação do benefício, mas a expectativa é de manutenção da medida. “É óbvio que gostaríamos que renovassem, mas isso depende fundamentalmente do governo.”

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(com Agência Estado)

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