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Fenabrave pede prorrogação da redução de IPI de veículos

Entidade diz que vendas recuarão se o benefício não for prorrogado no fim de agosto. Guido Mantega está relutante em adiar o fim da redução

Por Da Redação
2 ago 2012, 12h04

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) quer a prorrogação do desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo, que vencerá no fim deste mês. Segundo seu presidente, Flávio Meneghett, esse é um fator fundamental para que as vendas continuem aquecidas.

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O executivo reiterou que, com o IPI reduzido, o Brasil mostrou que tem um mercado consumidor robusto de veículos. Contudo, alertou que as vendas vão retroceder se os benefícios forem extintos. “Sem o IPI reduzido, o mercado automotivo voltará a afundar”, disse em evento da Consultoria JD Power em São Paulo.

Nesta quarta-feira, em Brasília, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a política de IPI reduzido vai vigorar até 31 de agosto, conforme previsto na Medida Provisória que instituiu o benefício, e que, neste momento, não se discute a prorrogação. No entanto, empresas e entidades representativas do setor, entre elas a Fenabrave e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), insistem para que o governo prorrogue o benefício fiscal.

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Especialistas ouvidos pelo site de Veja afirmam que a presidente Dilma Rousseff não tem muito escolha senão renovar o benefício porque, caso contrário, a indústria automotiva ficaria estagnada neste ano e mais demissões seriam feitas pelas montadoras na tentativa de reduzir custos. David Wong, da consultoria Kaiser Associates, acredita que, se o estímulo for mantido, o setor automotivo deve crescer apenas de 3% a 4% neste ano. Uma crise no setor, por outro lado, teria efeito imediato no PIB, trazendo dificuldades adicionais para que o governo confira novo fôlego à economia.

Preços – De acordo com Meneghett, da Fenabrave, a redução do IPI permitiu um corte de, em média, 14% na parcela do financiamento de veículos, o que estimulou o consumidor ir às compras. “Com a redução, a parcela do financiamento de automóveis encaixou no orçamento das famílias e isso reaqueceu o mercado”, disse. “Acredito no bom senso do governo para prorrogar a vigência do IPI reduzido”, completou.

Segundo dados da Fenabrave, o total de veículos emplacados em junho subiu 16,06% em relação ao mesmo período do ano passado, para 353.201 unidades. Na comparação com maio, o número é 22,86% maior. Os dados referem-se à venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

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(Com Agência Estado)

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