Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Eurogrupo dá fôlego à Grécia com autorização de resgate

Por Da Redação
12 mar 2012, 21h57

Bruxelas, 12 mar (EFE).- Os ministros de Finanças da zona do euro deram nesta segunda-feira sua aprovação política ao segundo resgate para a Grécia, uma injeção de fôlego ao país.

‘Decidimos politicamente e como princípio que o programa seja adotado’, assinalou em entrevista coletiva após a reunião o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, também primeiro-ministro de Luxemburgo.

Em entrevista coletiva, ele explicou que o segundo resgate será oficialmente formalizado na reunião de quarta-feira pela manhã dos ministros-adjuntos de Finanças para avaliar se todos os procedimentos nacionais necessários foram adotados.

Após a bem-sucedida operação da troca de bônus, a ‘troika’ – a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu – calcula que a Grécia inclusive poderá reduzir sua dívida dos atuais 160% para 117% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, abaixo do percentual de 120,5% previsto inicialmente pelos parceiros internacionais.

No entanto, o Eurogrupo advertiu à Grécia que a margem que fica ‘não deve ser gasta’ pelas autoridades, ‘mas reservada para qualquer imprevisto.

Continua após a publicidade

A entidade ressaltou que Atenas não pagará compensação direta ou indireta a nenhuma parte envolvida na troca de bônus e que apresentará nas próximas semanas ao Parlamento o projeto de lei necessário para dar prioridade ao pagamento da dívida.

‘Isto é uma segunda oportunidade para a Grécia, oportunidade que não pode ser desperdiçada’, insistiu Juncker, quem reiterou que ‘aconteça o que acontecer, o país será um membro da eurozona’.

O Eurogrupo espera que o conselho executivo do FMI aprove na quinta-feira uma contribuição de 28 bilhões de euros ao segundo resgate, embora seja menos do que um terço do que normalmente fornece aos programas de assistência financeira.

Por sua vez, o vice-presidente da Comissão Europeia e comissário de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, afirmou que o sucesso do novo resgate ‘dependerá essencialmente da implementação inquebrantável (dos ajustes e as reformas) e da unidade política’ nesta crise.

Continua após a publicidade

O novo alento que a eurozona deu à Grécia com a aprovação do segundo resgate não foi o único. O Eurogrupo permitiu também à Espanha modificar sua meta de déficit para este ano para 5,3%, acima dos 4,4% inicialmente estipulados com Bruxelas, embora não tanto quanto Madri gostaria.

‘O número anunciada anteriormente (pela Espanha), 5,8%, morreu’, sustentou Juncker na entrevista coletiva.

O vice-presidente da Comissão Europeia e comissário de Assuntos Econômicos e Monetários europeu, Olli Rehn, explicou que, devido ao fato do desvio do ano passado ter sido de 2,5 pontos acima do previsto pelo anterior Governo socialista e as previsões de crescimento terem piorado, a Comissão Europeia é sensível a necessidade de combinar restauração de confiança com o retorno ao crescimento. Esse organismo prevê contratação de 1% contra 1,7% previsto por Madri.

O comissário ressaltou que se Bruxelas aceitar este relaxamento é porque a Espanha reafirmou seu compromisso com 3% para 2013 e se comprometeu a adotar as medidas para garantir o caminho de consolidação crível no orçamento 2012.

Continua após a publicidade

O ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos, deixou o encontro sem falar à imprensa. No início da reunião, Juncker encenou as tensões vividas na UE com a simulação do estrangulamento de Guindos, uma imagem captada pelos fotógrafos. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.