Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar cai para R$ 3,84 e Ibovespa sobe 0,97% impulsionado por bancos

Moeda americana fechou a sexta-feira (13) em baixa de 0,88%, enquanto Bovespa teve a terceira semana consecutiva de alta

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 13 jul 2018, 21h19 - Publicado em 13 jul 2018, 21h13

Na segunda semana consecutiva sem intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, o dólar resiste a testar patamares mais baixos e vem oscilando na casa dos 3,80 reais a 3,90 reais.

Nesta sexta-feira (13), na ausência de notícias domésticas capazes de influenciar as cotações da moeda americana no Brasil, a moeda seguiu basicamente o cenário externo, em dia marcado pelo aumento do risco por risco de países emergentes. Com isso, o real teve o melhor desempenho ante o dólar entre as principais moedas do mundo. O dólar à vista fechou em 3,8497 reais, em baixa de 0,88%. Na semana, a queda acumulado foi de 0,43%.

O BC manteve a estratégia de outros dias e fez apenas o leilão diário de rolagem de contratos de swap (venda de dólar no mercado futuro), em operação que somou US$ 700 milhões. Operadores relatam que com a maior disposição a tomar risco de investidores externos, houve entrada de recursos no País. Uma captação externa da Cemig, de US$ 500 milhões, precificada na quinta-feira (12), também contribuiu para pressionar para baixo as cotações no câmbio. Foi a primeira emissão externa de uma empresa brasileira desde maio. A demanda pelos papéis chegou a US$ 1 bilhão.

Já o Índice Bovespa deu continuidade nesta sexta-feira (13) ao sinal positivo da véspera e fechou em alta de 0,97%, alcançando 76.594,35 pontos. Em um pregão de noticiário doméstico escasso, a influência das bolsas internacionais prevaleceu, com a contribuição da alta dos preços do petróleo e da queda do dólar ante o real.

Nas mesas de operações, profissionais voltaram a citar um restabelecimento de fluxo externo no mercado brasileiro. No acumulado da semana, a terceira consecutiva de alta, o Ibovespa subiu 2,11%.

Continua após a publicidade

A ausência de novos desdobramentos no atrito comercial entre Estados Unidos e China e a maior aproximação da Casa Branca com o Reino Unido mantiveram o clima mais ameno entre os investidores, que voltaram a buscar ativos de risco.

Quanto ao fluxo de recursos, houve ingresso líquido de R$ 765,1 milhões na B3 na última quarta-feira (11), o que leva o acumulado de julho a um saldo positivo de R$ 1,3 bilhão. No acumulado do ano, o saldo de capital estrangeiro na bolsa em 2018 está negativo em R$ 8,58 bilhões.

Na análise por ações, os ganhos foram mais uma vez determinados pelos papéis do setor financeiro, bloco que acumula a maior valorização no mercado em julho. A expectativa por balanços financeiros mais positivos é um dos fatores a alavancar esses papéis, que há semanas eram líderes de perdas na Bolsa. No pregão desta sexta, os destaques ficaram com Banco do Brasil ON (+2,54%), B3 ON (+3,30%) e Itaú Unibanco PN (+2,55%).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.