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Dilma diz que Brasil pode ser oportunidade para crescimento da Europa

Presidente criticou o excesso de austeridade dos governo da região e reafirmou ser "fundamental" o crescimento dos países do bloco para superar as turbulências globais

Por Da Redação
19 nov 2012, 10h20

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, em visita à Espanha, que o Brasil poderá contribuir para que haja crescimento em países europeus atingidos pela crise econômica internacional. Dilma reafirmou ser “fundamental” o crescimento dos países do bloco para superar as turbulências, criticando o excesso de austeridade.

As declarações da presidente foram feitas em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, em Madri. No domingo, o jornal espanhol El País publicou reportagem com a presidente em que ela afirmou que o problema da Europa é a aplicação de “soluções inadequadas para a crise”, cujo resultado será um empobrecimento das classes médias. “Neste ritmo, se produzirá uma recessão generalizada”, afirmou ao jornal.

“Nós já vivemos isso. O Fundo Monetário Internacional (FMI) impôs um processo que chamaram de ajuste, agora dizem austeridade. Tínhamos de cortar todos os gastos. Asseguravam que assim chegaríamos a um alto grau de eficiência. Esse modelo levou a uma quebra de quase toda a América Latina nos anos 80”, disse a presidente. “As políticas de ajuste por si só não resolvem nada se não há investimento, estímulos ao crescimento. E se todo o mundo restringe gastos de uma vez, o investimento não chegará.”

Nesta segunda, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também disse que a Europa está mergulhada em uma crise crônica e que está ‘empurrando a solução com a barriga’. Ele ressaltou a dificuldade do bloco em colocar medidas em prática e a demora em implantar instituições.

Crise – “O presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi, me disse que a supervisão bancária não sai antes de 2014”, afirmou o ministro. Para Mantega, “só aí é que o BCE (Banco Central Europeu) pode ajudar a Espanha”. Na avaliação do ministro da Fazenda, a crise econômica da Europa não vai aumentar, mas haverá baixo crescimento e mais desemprego e “a crise política vai se agravar”.

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Mantega considera que o mercado financeiro europeu está estabilizado, mas fechado e sem dinamismo. Isso faz com que “o pessoal venha atrás do nosso mercado, e aí temos que defender e não proteger, porque não gostamos de protecionismo”.

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