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Desemprego na Eurozona bate novo recorde em maio (11,1%)

Por Dominique Faget
2 jul 2012, 15h12

A taxa de desemprego na zona do euro atingiu em maio um novo recorde, de 11,1% da população da ativa contra 11,0% em abril, anunciou a agência de estatísticas Eurostat nesta segunda-feira.

Segundo as estimativas da Eurostat, 17,56 milhões de pessoas estavam desempregadas na Eurozona em maio, 88.000 a mais que no mês anterior.

O índice de desemprego ficou pela primeira vez desde a criação da zona do euro acima de 11%, nível que já havia sido registrado em março.

Este foi o 13º mês consecutivo no qual o desemprego iguala ou supera 10%.

No conjunto da União Europeia, a taxa de desemprego em maio foi de 10,3%, também un novo recorde, contra 10,2% em abril.

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Com relação a maio de 2011, o número de desempregados aumentou em 1,82 milhão de pessoas na União Europeia.

Na zona do euro, “o fato de o aumento do desemprego ser o menor em onze meses configura apenas um triste consolo”, diz Howard Archer, analista da IHS Global Insight, que ressalta “a forte disparidade entre as taxas de desemprego das economias do coração da zona do euro, no norte, e das dificuldades dos países da periferia, no sul”.

A Espanha, no entanto, conta a pior situação entre os 17 países membros da Eurozona, com um desemprego de 24,6% em maio, que chega a 52,1% no caso dos menores de 25 anos.

A Grécia registrou uma taxa de 21,9% (15,7% em maio de 2011).

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Em troca, os países com menores índices são Áustria (4,1%), Holanda (5,1%), Luxemburgo (5,4%) e Alemanha (5,6%).

“Uma vez que a zona do euro tem registrado uma contração do PIB no segundo trimestre – que ameaça contrair-se ainda mais no terceiro trimestre – e que a confiança dos empresários tem sido baixa e frágil, é provável que as taxas de desemprego da zona do euro continuem subindo nos próximos meses”, disse Howard Archer, que a projeta em 11,5% no final do ano.

Para Martin Van Vliet, do banco ING, a taxa de desemprego pode chegar a até 12% em 2012 na região.

“Acreditamos que o pacto de crescimento acordado pelos dirigentes da UE na semana passada não bastará para instaurar uma recuperação duradoura e que será preciso ir mais além, começando por uma nova redução das taxas de juros do Banco Central Europeu na quinta-feira,” em sua próxima reunião, explica.

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Os líderes europeus acordaram na reunião europeia de 28 e 29 de junho em Bruxelas um pacto de crescimento que injetará 120 bilhões de euros na economia, em particular em projetos de infraestrutura.

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