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Demanda mais fraca por iPhone faz Foxconn suspender contratações, diz FT

Empresa nega informações, afirmando que manterá 1,4 milhão de funcionários em seu quadro

Por Da Redação
20 fev 2013, 14h50

A taiwanesa Foxconn, maior fabricante de eletrônicos do mundo, anunciou a paralisação de suas contratações nas linhas de montagem da China nesta quarta-feira. Segundo reportagem do jornal britânico Financial Times, o movimento da companhia é inédito desde 2009 – e mostra que a desaceleração da demanda por produtos da Apple já começa a afetar a expansão da empresa.

A empresa asiática nega a informação do jornal, afirmando que o congelamento de vagas se deve à elevada taxa de retorno dos funcionários ao trabalho após o feriado prolongado do Ano Novo Lunar no país. Contudo, a reportagem do jornal ouviu funcionários de recursos humanos da empresa em diversas cidades chinesas e apurou que as paralisações ocorrem, sobretudo, nas linhas de produção do iPhone e do iPad, da Apple, na fábrica de Shenzhen. As plantas de Taiyuan e Chengdu, que também fazem iPhones, tiveram suas vagas congeladas.

Os funcionários ouvidos pelo FT garantem que “a demanda menor por produtos da Apple” provocou as paralisações. Contudo, em linhas de produção de telas de cristal líquido para televisores e computadores, as contratações continuam.

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As fontes ouvidas pelo jornal explicam que a média de permanência dos funcionários nas fábricas da Foxconn é de 13 meses – sendo que muitos deixam a empresa antes das festas de fim de ano e do Ano Novo Lunar e, em seguida, aproveitam para mudar de emprego. Em Taiyuan, apenas um terço dos funcionários retornaram – e as vagas restantes foram congeladas.

O movimento confirma a recente desaceleração nas vendas de fornecedores da Apple, como a Hon Hai e a ACC, que já prenunciavam resultados nem tão animadores para o setor, diz o FT. Segundo uma análise do Nomura citada pelo jornal, a desaceleração da demanda recai, justamente, nos fornecedores de peças para iPhone, iPad e Macbook.

Segundo o porta-voz da Foxconn, Liu Kun, que negou categoricamente a queda na demanda da Apple, a empresa pretende manter o número total de trabalhadores em cerca de 1,4 milhão.

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