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Como o iPhone impulsionou valor de mercado da Apple para US$ 1 trilhão

Se fosse um país, a Apple seria a 16º maior economia do mundo, logo atrás de México (US$ 1,04 tri), Espanha (US$ 1,23 tri) e Austrália (US$ 1,25 tri)

Por Da redação
Atualizado em 3 ago 2018, 22h25 - Publicado em 3 ago 2018, 16h22

A Apple fez história ao atingir o valor de mercado de 1 trilhão de dólares nesta quinta-feira. Foi a primeira empresa privada a alcançar o feito, deixando para trás – com folga – gigantes como a Microsoft, Amazon e Alphabet (Google).

O valor de mercado engloba a soma de todas as ações de uma empresa. Ontem, os papéis da Apple eram negociados a 206,11 dólares na Nasdaq, bolsa de valores que reúne companhias do setor de tecnologia.

Desde então, as ações da empresa continuaram em uma curva de ascensão: às 16h desta sexta-feira os papéis da Apple eram comercializados a 207,48 dólares.

“Isso significa que as pessoas acreditam que a Apple é capaz de continuar criando valor ao longo do tempo”, explicou o diretor de marketing e conteúdo do Insper, Silvio Laban. “O preço da ação reflete resultados passados e expectativas futuras de ganho”.

O iPhone é o grande responsável pelo sucesso da marca. Em 2007, a empresa inovou ao criar um aparelho que reunia câmera, acesso à internet, GPS e telefone. Outro truque foi implementar a tela sensível ao toque e acabar com o teclado no corpo do celular – assim, o usuário usa o recurso apenas quando necessário.

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Tim Cook, atual CEO da Apple, também é apontado como uma das razões pelo crescimento da companhia – mesmo que alguns acreditem que a ausência de Steve Jobs pesou contra as inovações da Apple.

Foi Cook que investiu na expansão dos serviços da Apple, como o streaming Apple Music e a loja de aplicativos AppStore. A área gerou 9,5 bilhões de dólares em receita para a empresa – atrás apenas das vendas de iPhones, que resultou em 29,9 bilhões de dólares.

“A Apple é uma empresa conectada com DNA de seu fundador. Tim Cook soube alavancar as boas qualidades de Steve Jobs e fazer com que a empresa continuasse trazendo novas soluções simples e elegantes”, comentou Laban.

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Na quinta-feira, o mercado mostrou-se otimista com a divulgação dos resultados financeiros da Apple: foram vendidos 41,3 milhões de iPhones no terceiro trimestre fiscal, 500.000 a mais que o esperado. O ânimo contrasta com a queda de 19% nas ações do Facebook após o relatório da empresa revelar perda no número de usuários e receita abaixo do esperado – foi a maior perda baixa da história de Wall Street.

Atualmente, a Apple tem 150 bilhões de dólares a mais que todas as empresas listadas no Ibovespa, os dados são da Economatica, empresa de software de investimentos. Há 10 anos, o valor de mercado da fabricante do iPhone representava apenas 10% das maiores companhias brasileiras – na época, a empresa nem figurava no ranking das mais valiosas dos Estados Unidos.

Se fosse um país, a Apple seria a 16º maior economia do mundo, logo atrás de México (1,04 trilhão de dólares), Espanha (1,23 trilhão de dólares) e Austrália (1,25 trilhão de dólares). Os dados de 2016 são do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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