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Com exterior ruim e feriado no país, dólar sobe a R$ 3,78 e bolsa cai

Bolsas americanas tiveram novo dia de queda, com preocupação de ação mais forte do Federal Reserve, o banco central do país

Por Reuters Atualizado em 11 out 2018, 19h50 - Publicado em 11 out 2018, 17h47

O dólar terminou a quinta-feira (11) com pequena alta ante o real, influenciado pela maior aversão ao risco no exterior e a cautela pré-feriado de Nossa Senhora Aparecida no Brasil. Na semana, no entanto, fechou em queda pela quarta vez seguida, ajudado pelo cenário eleitoral local.

No fim desta quinta, o dólar avançou 0,41%, cotado a 3,7788 reais na venda, acumulando, na semana, queda de 2,03%. Neste período, ficou 9,31% mais barato ante o real. Na mínima, a moeda foi a 3,7175 reais e, na máxima, a 3,7868 reais. O dólar futuro tinha alta de 0,60%.

“O mercado preferiu não passar o final de semana vendido. Não fosse o feriado, o dólar poderia estar perto de 3,75 reais”, disse o operador da Spinelli, José Carlos Amado.

No exterior, as bolsas norte-americanas tiveram novo dia de queda, com os investidores preocupados com uma ação mais forte do Federal Reserve, banco central do país, com a guerra comercial entre EUA e China e ainda com as previsões de menor crescimento global do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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A preocupação com um Fed mais hawkish (agressivo) elevou recentemente os rendimentos dos Treasuries, com o título de 10 anos tendo atingido os níveis mais elevados desde maio de 2011 no começo da semana. Nesta sessão, entretanto, as taxas na curva recuaram sob influência da queda das ações.

Na véspera, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou novamente o Fed pelo aumento dos juros, mas seu assessor econômico, Larry Kudlow, negou que ele estivesse endereçando à política de juros do banco. O dólar caía ante moedas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno.

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Do lado doméstico, o resultado da pesquisa Datafolha da véspera manteve o dólar em queda em parte da sessão, já que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) ficou com boa dianteira ante Fernando Haddad (PT).

“Para os ativos domésticos há ventos favoráveis vindos da política: pesquisa Datafolha mostrou que Bolsonaro abriu vantagem de 16 pontos sobre Haddad, mas dado o ambiente de aversão ao risco presente nos mercados globais, a tendência positiva pode se reverter ao longo do pregão”, já previa a SulAmérica Investimentos em relatório logo cedo.

Na B3, a bolsa paulista, o Ibovespa, o principal indicador de ações, recuou 0,91%, a 82.921 pontos. Os papéis da Eletrobras continuam em queda após a fala de Bolsonaro anti-privatização. Na sessão de hoje, a queda foi de 4,78%.

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