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‘Buraco negro fiscal’ deixa país fadado à baixa expansão, diz Guedes

Ministro da Economia afirma que a aprovação da reforma da Previdência pode fazer país entrar em um ciclo virtuoso de crescimento

Por Da redação
Atualizado em 15 Maio 2019, 16h12 - Publicado em 15 Maio 2019, 16h03

A reforma da Previdência abrirá espaço para o Brasil ter crescimento sustentado entre 10 e 15 anos, afirmou nesta quarta-feira, 15, o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista à Reuters. Caso não haja alterações no sistema previdenciário, o ministro acredita que o país está fadado ao crescimento fraco.

“O buraco negro fiscal impede investimentos. Com a nova Previdência abrimos espaço para 10 a 15 anos de retomada do crescimento”, afirmou o ministro, saindo em defesa do projeto. A estimativa da equipe econômica, a qual comanda, é que a economia fiscal com as alterações de regras em aposentadorias e outros benefícios gire em torno dos 1,3 trilhão de reais nos próximos dez anos. “O Brasil hoje é prisioneiro da armadilha do baixo crescimento. Sem a nova Previdência ficaremos mal”, acrescentou.

Na véspera, Guedes havia sinalizado que a projeção do governo para a expansão do PIB neste ano foi reduzida para 1,5%, por causa da demora da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência. Antes, o governo chegou a trabalhar com a previsão de 2,7% da expansão da economia.

Na manhã desta quarta-feira, o Banco Central divulgou que o IBC-Br, espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,28% em março na comparação com o mês anterior. No primeiro trimestre, a queda registrada é de 0,68%.. Os dados oficiais do PIB serão reportados pelo IBGE no próximo dia 30, mas indicadores antecedentes já apontam enfraquecimento da atividade econômica, com o Banco Central considerando a possibilidade de contração do PIB nos três primeiros meses do ano, conforme consta na ata do Comitê de Política Monetária, divulgada na terça-feira.

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O ministro se disse “confiante” na aprovação da PEC que muda a regras das aposentadorias e aposta no apoio que vem recebendo dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

“Maia e Alcolumbre são excelentes lideranças no Congresso e estou confiante”, disse, citando os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

(Com Reuters)

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