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Brasileiro prioriza preço na hora de comprar alimentos, diz pesquisa

Em 2017, o preço baixo ganhou destaque nos carrinhos de compras; em 2010, produtos mais nutritivos ou enriquecidos com vitamina eram os mais procurados

Por Redação
23 Maio 2018, 16h58

A crise financeira fez os brasileiros mudarem os hábitos de consumo, principalmente aqueles ligados à alimentação. De acordo com a pesquisa realizada pelo Departamento do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nos últimos anos o preço baixo ganhou importância na decisão de compra de alimentos, hoje considerado um dos principais motivos na escolha da categoria. Em 2010, último levantamento realizado pela entidade, produtos mais nutritivos ou os enriquecidos com vitaminas vinham à frente de ser barato.

O processo de racionalização do consumo atingiu 70% dos 3.000 entrevistados, que admitiram ter mudado ao menos um de seus costumes de compras e consumo de alimentos em função da crise, que impactou principalmente pessoas com renda mais baixa, mulheres e internautas.

Dentre as principais atitudes que tomaram para tentar minimizar os efeitos do desequilíbrio econômico, se destacaram a busca por melhores oportunidades de compra e o preparo das refeições em casa (74%).

 

De acordo com a entidade, essa racionalização do consumo tem consequências duradouras. Segundo a pesquisa, 63% afirmaram que pretendem manter parte dos novos hábitos adotados durante a crise, atingindo principalmente mulheres (65%) e pessoas com renda mais alta (66%), seguido pela classe baixa (58%) e homens (61%).

O levantamento mostra ainda que a compra de alimentos semiprontos foi impactada em razão da redução do número de pessoas que afirmaram não ter tempo para cozinhar, sendo 46% em 2010 e 38% em 2017.

“Com a vida que levo, não tenho tempo para cozinhar em casa” foi a resposta de 46% dos entrevistados em 2010 e de 38% em 2017. Já a afirmação “prefiro comprar alimentos semiprontos para não perder muito tempo cozinhando” atingiu 42% da amostra em 2010 e apenas 28% em 2017. Por outro lado, a busca por alimentos com desconto ou na promoção se intensificou, passando de 43% para 50% entre 2010 e 2017.

Mesmo diante de um cenário de crise econômica e valorização do preço baixo, marca continua sendo o principal driver de compra de alimentos. Entre 2010 e 2017, ter marca em que eu confio ou conhecida permaneceu em primeiro lugar entre os entrevistados.

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