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Bolsas em Nova York fecham divididas

Por Da Redação
6 dez 2011, 18h32

Por Gustavo Nicoletta

Nova York – Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam mistos, divididos entre o receio com um eventual rebaixamento nas notas de crédito da Alemanha, da França e de outros países da zona do euro pela Standard & Poor’s e a euforia com a possibilidade de as autoridades europeias estarem estudando uma maneira para dobrar a capacidade de auxílio financeiro aos países do bloco monetário.

O Dow Jones subiu 52,30 pontos, ou 0,43%, para 12.150,13 pontos. Entre os componentes do índice, a 3M fechou em alta de 1,48% depois de divulgar estimativas de lucro e vendas para o próximo ano fiscal que ficaram acima das expectativas de mercado. O Nasdaq caiu 6,20 pontos, ou 0,23%, para 2.649,56 pontos. O S&P 500 avançou 1,39 ponto, ou 0,11%, para 1.258,47 pontos.

As bolsas começaram a sessão de hoje em alta, mas sob pressão da notícia de que a S&P colocou em revisão para potencial rebaixamento os ratings de 15 dos 17 países da zona do euro – incluindo Alemanha e França – e manteve sob revisão negativa a nota do Chipre, afirmando que a tensão sistêmica no bloco monetário aumentou nas últimas semanas e agora ameaça o crédito da região como um todo.

Ao longo do pregão, o humor dos investidores foi melhorando e as bolsas acentuaram os ganhos, principalmente depois de o jornal Financial Times afirmar, citando autoridades, que a União Europeia está discutindo a possibilidade de a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês), atual ferramenta de resgate financeiro dos países da zona do euro, não ser extinta após a introdução do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM), em meados de 2012.

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A capacidade de empréstimos de ambos os fundos somada totalizaria mais de 900 bilhões de euros, ou praticamente o dobro do volume disponível atualmente para ajudar os países do bloco monetário que passarem por dificuldades financeiras.

“Uma manchete realmente pode mexer dramaticamente com o mercado”, disse Steve Sosnick, gerente de risco de ações do Timber Hill/Interactive Brokers Group. “A diferença é que essa manchete está sendo absorvida com uma mentalidade de copo meio cheio. O psicológico dos investidores mudou, mas o nervosismo não.”

Nos últimos minutos da sessão, as bolsas devolveram parte dos ganhos. “O mercado está um pouco apático”, disse Christian Thwaites, presidente e executivo-chefe da Sentinel Asset Management, acrescentando que os investidores não devem esperar grandes mudanças vindas da reunião de cúpula da União Europeia, que acontecerá na sexta-feira. “Não é da natureza da UE apresentar coisas grandes. Se o Banco Central Europeu (BCE) mostrar-se mais proativo nas compras de bônus, isso já seria uma grande vitória.” As informações são da Dow Jones.

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