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Bolsa fecha abaixo dos 100 mil pontos pela primeira vez em dois meses

Com tensão externa, Ibovespa cai 1,2%, para 99.056 pontos; após anúncio de que o BC fará oferta de dólares à vista, moeda recua e é negociada a R$ 3,99

Por da Redação
15 ago 2019, 18h06

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou nesta quinta-feira, 15, com desvalorização de 1,2%, para 99.056 pontos, com a China anunciando que deve retaliar tarifas impostas pelos Estados Unidos, em novo capítulo da tensão comercial entre os dois países. A última vez em que o índice tinha encerrado uma sessão abaixo dos 100 mil pontos tinha sido em 18 de junho. Já o dólar comercial foi influenciado pela notícia de que o Banco Central vai ofertar dólares à vista para controlar a variação do câmbio e, com isso, caiu 1,2%, cotado a 3,99 reais na venda.

O ministério das Finanças da China anunciou que “as tarifas dos Estados Unidos violam o consenso alcançado pelos líderes dos dois países e se desviam do caminho de negociação para resolver as disputas”. A medida vem apesar de o presidente americano, Donald Trump, anunciar que parte das taxas, inicialmente previstas para entrar em vigor em setembro, deverão passar a valer apenas em dezembro. O país asiático quer a suspensão de todo o valor.

Mais tarde, em resposta ao anúncio chinês, Trump disse que qualquer acordo comercial que os Estados Unidos fecharem com a China precisa ser segundo os termos dos americanos. “A China, francamente, adoraria fazer um acordo, e precisa ser um acordo em termos adequados. Precisa ser um acordo, nos nossos termos. Se não, qual o propósito?”, disse Trump, em entrevista a uma rádio local.

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Já o dólar teve grande influência do anúncio da medida do Banco Central, na noite de quarta-feira, 14, de que venderá 550 milhões de dólares à vista no mercado diariamente entre os dias 21 e 29 de agosto. Simultaneamente, comprará o valor em contratos futuros (em que o valor do dólar são definidos por prazo). Esse tipo de operação não ocorria desde 2009, quando a economia global enfrentava os efeitos da crise financeira internacional. A medida é vista como uma forma de controlar o valor da moeda no país.

(Com Reuters)

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