Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bolsa cai pelo segundo dia consecutivo e fecha abaixo dos 100 mil pontos

Ibovespa recua 0,9%, para os 99.680 pontos, puxado por indicadores fracos da indústria americana; dólar fica praticamente estável a R$ 4,18

Por Lucas Cunha 3 set 2019, 18h04

Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou o pregão desta terça-feira, 3, com novo recuo de 0,94%, encerrando aos 99.680 pontos, voltando a ficar abaixo da barreira histórica dos 100 mil pontos. A queda foi influenciada pelos números frágeis da indústria americana, cujos dados mostraram a retração do setor manufatureiro pela primeira vez desde 2016, pelas constantes tensões causadas pelo conflito comercial travado entre China e Estados Unidos e por outros eventos ao redor do mundo. “A guerra tarifária entre americanos e chineses, a incerteza quanto ao Brexit e os protestos em Hong Kong deixam os investidores aversos ao risco”, afirma Victor Beyrut, economista da corretora Guide Investimentos.

Agravando ainda mais a briga, nesta terça-feira, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, afirmou em sua conta no Twitter que, se for reeleito nas eleições de 2020, será mais rígido ao negociar um acordo comercial com a China. Liu He, vice-premiê chinês, porém, afirmou que os chineses são contrários à essa guerra comercial, pois não é benéfica para nenhum país, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.

Já o dólar comercial teve queda de 0,1% em relação ao real, ficando em 4,18 reais para a venda. O dia foi positivo para as moedas de mercados emergentes, depois de na segunda-feira, 2, o dólar ter subido 1% no Brasil, sendo negociado no maior valor em quase um ano. Tal elevação obrigou o Banco Central a voltar a intervir no câmbio nesta terça-feira, por meio da venda à vista de dólares conjuntamente com a oferta de swaps cambiais reversos. “A estratégia do Banco Central é para segurar o dólar e manter o valor do real entre 4,15 e 4,17 reais, condicionando essa tendência até o final do ano”, afirma Sidnei Nehme, diretor da NGO Corretora de Câmbio. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.