BC reduz juro mais que o previsto – e ainda assim a Fiesp reclama
Entidade que representa as indústrias de São Paulo geralmente distribui comunicados criticando as decisões tomadas pela autoridade monetária
![O candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf, durante o intervalo do debate promovido pela Rede Record, realizado nesta sexta-feira (26)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/06/debate-record-bastidores-14-original2.jpeg?quality=90&strip=info&w=1040&h=585&crop=1)
O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira a redução da taxa Selic para 13% ao ano. O corte, de 0,75 ponto porcentual, foi maior que o esperado pela maioria dos analistas, o que não impediu a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de fazer ressalvas sobre a decisão.
Após cada reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, a Fiesp sempre distribui comunicados criticando a decisão tomada – e geralmente com o argumento de que o Banco Central foi tímido, pouco ousado e afins. Dessa vez, com o corte maior que o previsto, a queixa foi outra. “Além de reduzir a Selic, é preciso aumentar o crédito da economia para que as empresas invistam e as famílias consumam”, disse em nota o presidente da entidade, Paulo Skaf.