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Bancos médios têm nova modalidade de captação

A expectativa de banqueiros e autoridades é de que isso resulte em custos menores para o emissor, uma vez que oferece garantias mais confiáveis

Por Da Redação
19 nov 2012, 11h54

Os bancos BMG e Ficsa inauguram esta semana uma modalidade de captação de dinheiro que deve trazer alívio às instituições financeiras de pequeno e médio portes, abaladas por mais uma crise de confiança após a liquidação do Cruzeiro do Sul e a intervenção do Banco Central (BC) no BVA.

Criado por uma resolução do Conselho Monetário Nacional publicada no fim de julho, o Depósito a Prazo com Garantia Especial 2 (conhecido pela sigla DPGE 2) aperfeiçoa o instrumento anterior, que surgiu em meio ao pior momento da crise global, no primeiro semestre de 2009. A diferença fundamental entre os dois está nas garantias.

Em ambos, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) assegura ao investidor que seu dinheiro será resgatado, até um limite de 20 milhões de reais, mesmo que a instituição financeira sofra intervenção ou seja liquidada pelo BC. Mas, no DPGE 2, o FGC exige como contrapartida do banco emissor garantias firmes – carteiras de crédito.

Ou seja, o próprio FGC tem mais segurança. Por isso, cobrará menos dos bancos por um seguro obrigatório nessas operações. Em vez de 1%, será 0,3% ao ano. Além disso, a garantia dupla deve reduzir o custo de captação para as instituições. Estima-se que recue da faixa de 125% do CDI para entre 110% e 115% do CDI.

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Otimismo – A expectativa de banqueiros e autoridades é de que o DPGE 2 resulte em custos menores para o emissor, uma vez que oferece garantias mais confiáveis do que outros tipos de captação.

“Sem dúvida, o DPGE 2 vem para ajudar”, disse o presidente da Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC), Renato Oliva. A entidade reúne justamente as instituições de menor porte no país. “O DPGE 2 é um dos fatores que nos deixam mais animados para 2013, que certamente será um ano melhor do que este para os bancos pequenos e médios.”

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(com Estadão Conteúdo)

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