As impressões sobre Galípolo na passagem pela Fazenda
Nomeado no Banco Central, Gabriel Galípolo colecionou adjetivos em sua passagem pelo ministério da Fazenda
Não é só no Banco do Brasil que Gabriel Galípolo deixou uma boa impressão relâmpago. No Ministério da Fazenda, onde ele ficou por 6 meses como secretário-executivo, os adjetivos endereçados a ele são muitos. “É um grande reforço para o Banco Central, com sua capacidade de construir consensos e relações”, afirmou Guilherme Mello, secretário de Política Econômica.
Galípolo foi nomeado como diretor de Política Monetária no BC após sabatina no Senado na última terça-feira. Ele chega ao cargo na dianteira pela presidência da autoridade monetária em 2025, quando acaba o mandato de Roberto Campos Neto. Além da vida pública, Galípolo também tem experiência em instituições privadas. Em 2017, o economista tornou-se CEO do Banco Fator. “Ele foi bem sucedido aqui (no Ministério da Fazenda) e tenho certeza que será também lá (no Banco Central)”, continuou Mello.
Ele assume a posição no BC em meio as críticas de governistas contra a taxa básica de juros, em 13,75%. O Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa, sinalizou que iniciará o processo de corte da Selic na próxima reunião, em agosto, já com a participação de Galípolo no colegiado. “É um reforço fundamental. Ele vai colaborar para criar as possibilidades de um desenvolvimento sustentável e estável do ponto de vista macroeconômico”, completou o ex-colega de ministério.