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Arrecadação salta 10% e tem melhor janeiro em quatro anos

O resultado foi puxado pelo bom desempenho da arrecadação com o Refis e pela elevação das alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis

Por Reuters
Atualizado em 26 fev 2018, 15h59 - Publicado em 26 fev 2018, 15h23

A arrecadação do governo federal somou 155,619 bilhões de reais em janeiro, uma alta real de 10,12% em comparação a igual mês de 2017, a 155,619 bilhões de reais. Com isso, obteve o melhor resultado para janeiro desde 2014, quando a arrecadação somou 158,944 bilhões de reais, em dado também corrigido pela inflação, divulgou a Receita Federal nesta segunda-feira.

O resultado foi impulsionado pelo ganho extraordinário com o Refis, programa de renegociação de dívidas tributárias. Só com o Refis, entraram para os cofres públicos 7,938 bilhões de reais em janeiro, frente a apenas 123 milhões de reais recolhidos um ano antes com parcelamentos especiais, incluindo no âmbito da dívida ativa.

 

A Receita apontou que o bom desempenho no mês também derivou da elevação das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis a partir de julho do ano passado. Isso rendeu em janeiro arrecadação de 2,491 bilhões de reais, sobre 1,177 bilhão de reais um ano antes.

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Mesmo se excluídos todos esses efeitos, ainda haveria expansão real de 2,36% na arrecadação no mês passado, como reflexo da recuperação da atividade econômica.

No primeiro mês do ano, também houve aumento de 5,58% na receita previdenciária na comparação com igual período do ano passado, responsável por acréscimo de 1,821 bilhão de reais, somando 34,478 bilhões de reais.

O governo vem sustentando que os sinais da retomada da atividade já são traduzidos numa dinâmica mais positiva para o recolhimento de impostos. Mesmo assim, o desafio fiscal persiste, diante do peso dos gastos obrigatórios no Orçamento. Para 2018, a meta de déficit primário é de 159 bilhões de reais para o governo central, sendo que importantes medidas para assegurar seu cumprimento, como a reoneração da folha de pagamento e a privatização da Eletrobras, ainda precisam de aprovação no Congresso Nacional.

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