Após queda em fevereiro, vendas do varejo sobem 0,3% em março, diz IBGE
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a expansão foi de 6,5%, o maior resultado desde abril de 2014
As vendas do comércio varejista subiram 0,3% em março ante o mês anterior, após recuar 0,2% em fevereiro. As informações são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em relação a março do ano passado, a expansão foi de 6,5%, o maior resultado desde abril de 2014 (6,7%). Com isso, o varejo acumulou altas de 3,8% no ano e de 3,7% nos últimos 12 meses, mantendo a recuperação em curso desde outubro de 2016.
Cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram variação positiva no volume de vendas na passagem de fevereiro para março de 2018. O maior avanço foi observado em combustíveis e lubrificantes (1,4%), após sequência de quatro meses registrando queda, período que acumulou perda de 4%.
Ainda com crescimento, encontram-se: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,1%), tecidos, vestuário e calçados e outros artigos de uso pessoal e doméstico (ambos com 0,7%), enquanto o setor de móveis e eletrodomésticos (0,1%) praticamente repete o patamar de vendas de fevereiro 2018.
Por outro lado, os recuos frente a fevereiro foram registrados em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-5%) e livros, jornais, revistas e papelarias (-1,2%), ambos com avanços, respectivamente, de 12% e 1,9% acumulados entre janeiro e fevereiro. O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%), intensifica, em março, a queda observada em fevereiro (-0,7%), acumulando nesses dois meses uma perda de 1,8%, após avançar 2,1% em janeiro.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas avançou 1,1% em relação ao mês anterior, após relativa estabilidade em fevereiro (0,1%), nesta mesma comparação. Frente a março de 2017, houve alta de 7,8%, décima primeira taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 6,6% no ano.