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McDonald’s vê recuo nas vendas, mas quer abrir mais 40 lojas no Brasil

Com restrições da crise sanitária, vendas caíram 21,8% em 2020; cerca de R$ 700 mi irão para 50 novas unidades na América Latina, 80% por aqui

Por Diego Gimenes
Atualizado em 22 jan 2021, 18h40 - Publicado em 22 jan 2021, 17h24

Com o fechamento de bares e restaurantes no início da pandemia de coronavírus e as restrições na operação durante a flexibilização das medidas de isolamento social, é natural de se esperar nos balanços de resultados queda nas vendas desse segmento no acumulado de 2020. Apesar da forte recuperação no último trimestre do ano, o McDonald’s encerrou 2020 com uma queda de 21,8% nas vendas em território brasileiro, mas com a consciência de que os números poderiam ser bem piores. Para 2021, entretanto, a rede de fast-food está otimista e prevê a abertura de até 50 novos restaurantes na América Latina — cerca de 80% deles apenas no Brasil.

A Arcos Dourados, maior franquia independente da rede no mundo e com atuação na região, projeta investir até 130 milhões de dólares (696 milhões de reais) em sua operação. O aporte virá do próprio caixa da empresa e será destinado para a modernização da base já existente, além da abertura dos novos restaurantes. Os recursos também serão alocados para projetos nas áreas de digital, infraestrutura e tecnologia da informação.

As iniciativas devem dar maior importância ao segmento denominado 3D (digital, delivery e drive-thru). Durante a fase mais restritiva da pandemia — em que bares e restaurantes fecharam as portas — foram esses serviços que garantiram a manutenção da operação da rede no Brasil e mitigaram o prejuízo. “Os aprendizados de 2020 renovaram o otimismo com o nosso negócio e com a marca na região onde atuamos”, analisa Marcelo Rabach, presidente da Arcos Dourados. Em dado momento do ano, as vendas pelo drive-thru foram a maior fonte de receita da empresa.

No marketing, o Big Mac mais uma vez foi o grande carro-chefe da companhia, com ações especiais direcionadas ao lanche mais vendido da rede — como o lançamento do Duplo Big Mac e a venda separada do molho que faz sucesso no mundo. “Nosso crescimento também se dará pelo portfólio de produtos icônicos e pela retomada do segmento de família, que terá um calendário de marketing bastante robusto no período”, afirma Rabach. A rede também deve acelerar investimentos em centros de sobremesa e nos McCafés.

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