Bovespa fecha novembro com sua primeira queda desde maio

Principal índice da Bolsa de Valores recuou 4,2% no mês, encerrando em 61.906 pontos; nesta quarta, valorização foi de 1,51%, puxada pela Petrobras

Por Da redação
Atualizado em 30 nov 2016, 19h16 - Publicado em 30 nov 2016, 17h42

Os papéis da Petrobras puxaram a alta de 1,51% do Ibovespa, após grupo de produtores de petróleo indicar corte na produção (/)

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, acumulou queda de 4,2% em novembro. Este é o primeiro resultado negativo desde maio, quando caiu 10%. O volume financeiro do último pregão do mês somava 8,77 bilhões de reais. O índice encerrou novembro em 61.906 pontos, alta de 1,51% em relação a terça-feira.

As ações da Petrobras foram as principais altas da Bolsa de Valores nesta quarta-feira. Os papéis ordinários encerraram o dia com valorização de 10,60% (18,47 reais) seguidos dos preferenciais, com 9,14% (16,00 reais).

Mais cedo, a Organização dos países Exportadores de Petróleo (OPEP) anunciou o primeiro corte na produção desde 2008. Pelo acordo, os países integrantes do grupo fixaram um limite de 32,5 milhões de barris por dia, válido a partir de 1º de janeiro de 2017, ante o nível atual de 33,6 milhões. O grupo é responsável por cerca de um terço da produção mundial.

A Rússia, que não faz parte do bloco, também concordou em reduzir sua produção em conjunto com a OPEP, a primeira medida desse tipo em quinze anos. A decisão tem o objetivo de aumentar os preços do produto por meio da redução da oferta. O anúncio fez as cotações futuras do petróleo subirem, com o barril do tipo brent subindo mais de 9%, ultrapassando a marca de 50 dólares.