Galípolo sinalizou que não atenderá os interesses de Lula, diz Idean Alves
VEJA Mercado: especialista da Ação Brasil afirmou que é cômodo o presidente mirar o BCl como culpado, mas que nova gestão não irá responder ao governo
VEJA Mercado | 9 de outubro de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quarta-feira, 9. Gabriel Galípolo está confirmado e aprovado como o novo presidente do Banco Central a partir de janeiro de 2025. O economista recebeu 66 votos favoráveis e cinco contrários no plenário do Senado Federal — a maior aprovação em 22 anos. A sabatina também foi bem vista pelo mercado. Galípolo reforçou a mensagem de controle da inflação e repetiu que o atual cenário macroeconômico exige prudência da política monetária — um recado firme e claro que soou como música para o mercado. As curvas de juros futuros caíram depois da sabatina.
O que não ficou muito claro e colocou um ponto de interrogação na cabeça dos economistas foi a fala do presidente Lula. Em um evento com empresários do agronegócio, o presidente afirmou que a taxa de juro está muito alta, mas que “haverá de ceder”, e se disse satisfeito com os atuais rumos da economia brasileira.
O Ibovespa caiu pressionado pelas commodities. O petróleo desabou 4% com a possibilidade de um cessar-fogo no Oriente Médio e as petroleiras amargaram um duro prejuízo em suas ações. Novos dados de inflação de setembro trazem pistas sobre as próximas decisões do Copom. Diego Gimenes entrevista Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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