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Tesouro amplia leilões de títulos atrelados a inflação na véspera do Copom

Decisão sobre a Selic sai quarta, 28, e mercado aguarda comunicado agressivo no controle à inflação; Tesouro mostra que algo mais leniente pode ser perigoso

Por Machado da Costa
Atualizado em 18 nov 2020, 19h46 - Publicado em 27 out 2020, 15h51

O Tesouro Nacional tomou uma decisão peculiar nesta terça-feira, 27. Decidiu ampliar os leilões de títulos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial, às vésperas da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central. Analistas do mercado de renda fixa estão enxergando a decisão como uma forma de o Tesouro se proteger de um comunicado mais permissivo do BC — no jargão financista: dovish — com a inflação.

Foi realizado um leilão pela manhã, no qual somou um volume financeiro superior a 5,3 bilhões de reais. A maior parte — mais de 4 bilhões de reais — ficou concentrada nos títulos NTN-B com vencimento em 2025. Os outros, com vencimento para 2030, 2040 e 2055 tiveram demanda bem inferior à oferta. E agora à tarde, o Tesouro colocou mais um leilão de NTN-B no mercado, sugerindo volume financeiro de mais 2 bilhões de reais. Resultados preliminares dão conta de que a maior parte dos títulos com vencimento para 2025 e 2030 foram aceitos pelo mercado.

É o Tesouro se protegendo das possíveis reclamações do mercado financeiro, que já está desgastado com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por estar sendo negligente com as expectativas inflacionárias. A decisão sobre a taxa básica de juros (Selic), que está em 2%, sai nesta quarta-feira, 28. Ninguém espera uma mudança, mas todos praticamente exigem que o Copom feche a porta para um novo corte e tenha um tom mais agressivo em relação ao controle inflacionário.

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