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Por que a Petrobras não deve subir a gasolina antes das eleições

VEJA Mercado: preços dos combustíveis estão defasados há um mês e meio

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 out 2022, 09h33

A Petrobras não altera os preços do diesel há 37 dias. No caso da gasolina, os preços não são modificados há 54 dias. Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), ambos combustíveis estão defasados em relação à paridade internacional há cerca de um mês e meio – e sem qualquer sinal de que serão reajustados antes do segundo turno da eleição. Para Pedro Rodrigues, diretor do CBIE, a intensa volatilidade na cotação do petróleo ainda dá margem técnica para a estatal segurar um eventual reajuste, uma vez que a companhia evita repassar imediatamente as oscilações abruptas nos preços. “Apesar de os preços estarem defasados há seis semanas, não é possível afirmar que a eleição é o único fator que está em jogo para a Petrobras. Como o petróleo continua volátil e a magnitude dessa defasagem tem se modificado a cada dia, a política da estatal permite que os preços não sejam reajustados imediatamente”, avalia.

Por outro lado, se a tendência de alta do petróleo se mantiver e a Petrobras não repassar os aumentos para as refinarias, os riscos em torno do mercado de combustíveis no Brasil são grandes. Além da concorrência desleal com as refinarias privadas, que já subiram os preços, a importação de combustíveis a preços mais altos se torna pouco vantajosa para os importadores e pode provocar até mesmo a escassez de diesel e gasolina no país. “O Brasil tem a necessidade de importar combustíveis, e caso a defasagem se acentue e se mantenha por mais algumas semanas, os estoques vão cair. Em último caso, pode até mesmo faltar combustível porque os importadores vão deixar de comprar o produto mais caro lá fora”, conclui Rodrigues.

Na quarta-feira, 26, o petróleo brent fechou em alta de quase 3%, aos 94 dólares o barril. No mercado financeiro, as ações da Petrobras já tombaram 15% somente nos três últimos pregões – influenciadas, sobretudo, pelo cenário eleitoral do país.

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