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O duro recado do Senado sobre a aprovação da PEC da Transição

Congressistas apostam em vida difícil de Lula para a aprovação da proposta que prevê quase R$ 200 bi de gastos fora do teto e dizem que 'lua de mel' acabou

Por Felipe Mendes Atualizado em 22 nov 2022, 15h46 - Publicado em 21 nov 2022, 20h14

É quase consenso no Congresso de que o Partido dos Trabalhadores (PT) terá dificuldades para aprovar a PEC da Transição nos moldes que foram anunciados. O governo eleito prega pela aprovação de um valor extrateto de quase 200 bilhões de reais pelos quatro anos de mandato. Senadores consultados pelo Radar Econômico, no entanto, veem a possibilidade de aprovação de um “cheque em branco” pelo período como remota.

“Essa solução de quatro anos fora do teto vem de um desejo de dois ou três de serem ministros. Aí eles falam para o Lula que vai ser fácil, que já conversaram com o Congresso, ou para ser reeleito como presidente da ‘casa baixa’. Aí junta a fome com a vontade de comer e cada um quer olhar apenas para o próprio umbigo”, diz um parlamentar que prefere não se identificar. “Do povo que é da base do Lula, eu escutei vários falando: ‘vou dar quatro anos de graça para petista para depois eles pisarem na nossa cabeça?’ O PT lembra de tudo, mas não aprende nada”, complementou.

O senador Lasier Martins (Podemos-RS) revela que não votará a favor da proposta nos moldes apresentados pelo PT. “Dentro do Podemos, nós firmamos uma posição de só autorizar o Bolsa Família para 2023 e só autorizando até os 80 bilhões de reais fora do teto. Só vamos até ali. O excedente a isso nós não aprovamos. Nesses moldes, votaremos contra”, afirma Martins. “Não se descarta a possibilidade de ser aprovado nos moldes que o PT quer. O famigerado ‘orçamento secreto’ pode comprar votos, mas não contem com os votos do Podemos.”

Para o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), que apresentou um texto alternativo à PEC engendrada pelo governo, o Congresso tentará impor limites ao tempo e ao valor extrateto a ser aprovado na proposta. “Não é possível cravar nada, mas eu não vejo chances de aprovação da proposta da forma como ela foi ‘apresentada’ originalmente”, afirma. “Acredito que algumas coisas da PEC tenham uma boa aceitação, desde que com limitação temporal e com o menor valor extrateto possível.”

Outro parlamentar diz que tão importante quanto a aprovação da proposta é a discussão por uma nova âncora fiscal. “Sem âncora não dá para ficar. O TCU vai criar problema, o Supremo também, os órgãos de controle vão chiar e os economistas começam a bater”, afirma. “Essa PEC só serviu para o Lula interromper a lua de mel antes da hora.”

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