O banho de água fria do Copom na bolsa e no governo Lula
VEJA Mercado: entidade dá a entender que não deve baixar os juros tão cedo
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) jogou um balde de água fria nas pretensões da bolsa de valores e do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O conselho afastou a possibilidade de cortes prematuros na taxa de juros e reforçou que o processo de desinflação dos núcleos e dos serviços segue em ritmo mais vagaroso do que o esperado. O Copom ainda alerta que os impactos de isenções tributárias não farão mais parte do acumulado de doze meses da inflação a partir do segundo semestre e que os preços devem voltar a subir a partir deste momento.
Em outras palavras, a autarquia segue firme em sua posição e não deve cortar os juros tão cedo. A Ativa Investimentos estima que o Banco Central comece a baixar a taxa Selic apenas em meados de abril de 2024, enquanto o último Boletim Focus ainda prevê cortes ao final de 2023.