O balde de água fria dos EUA no mercado que faz o dólar voltar a subir
VEJA Mercado: a velha inimiga dos investidores é a inflação
A inflação nos Estados Unidos em agosto surpreendeu negativamente os investidores e provoca estresse nos índices. O consenso de mercado apontava para uma deflação de 0,1% no período, mas os números mostraram uma alta de 0,1%. Para o núcleo de inflação, que desconsidera os preços de alimentos e energia, a alta foi de 0,6%, contra expectativa de 0,3%. A inflação acima do esperado pode turbinar os planos do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, de subir os juros para tentar baixar os preços. Mais juros na economia aumentam a rentabilidade da renda fixa e diminuem a atratividade das bolsas, fatores que aumentam a aversão ao risco e provocam uma fuga para investimentos mais seguros. Os futuros americanos, que apontavam para altas de 1% antes dos números de inflação, viraram para o negativo imediatamente. Por volta de 10h, o futuro do Nasdaq caía 2,63%. No Brasil, o dólar comercial subia 1,8%, cotado a 5,19 reais, enquanto o índice Ibovespa abria em queda de 0,8%, aos 112.500 pontos.
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