Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Governo bate cabeça com a própria base em votação de benefício fiscal

Contrariando o Executivo, MP que desonera multinacionais foi rejeitada por deputados governistas

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 11h06 - Publicado em 31 mar 2023, 11h37

A articulação política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por mais um momento frágil nesta semana, durante a votação de uma medida provisória (MP) na Câmara dos Deputados. Enviada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a MP 1148, de 2022, prorroga em dois anos a desoneração em 9 pontos porcentuais da alíquota do imposto de renda pago por multinacionais brasileiras pertencentes a seis setores produtivos específicos. A MP, que prevê uma renúncia fiscal de 4,2 bilhões de reais em 2023, terminou aprovada pelos deputados. O governo deu sinal verde para o texto elaborado pela equipe do ex-ministro Paulo Guedes, mas sua base não seguiu a orientação de maneira coesa. “O governo derrotou a própria base, nunca vi isso na vida”, diz um interlocutor que atua na Câmara.

Parlamentares como o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), além de membros da federação PSOL-Rede, fizeram duras críticas à proposta chancelada pelo Executivo. Relator da matéria, o deputado Danilo Forte (União-CE) expôs o imbróglio em Plenário. “Esse relatório teve a aprovação da liderança do governo na Casa. O que percebemos são segmentos ligados ao governo questionando a política econômica do próprio governo”, disse. A federação entre PSOL e Rede foi a única agremiação que orientou contra a matéria. “Apesar da inércia de alguns da base, o PSOL vota não”, alfinetou Chico Alencar (PSOL-RJ). O governo tem evitado marcar posição contrária em votações de medidas de Bolsonaro diante da incerteza em relação ao tamanho da base governista e às críticas sobre a articulação — ou desarticulação — política do Executivo.

Siga o Radar Econômico no Twitter


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

3 meses por 12,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.